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Estado de Minas POL�TICA

Planalto diz que Bolsonaro n�o pretendia criticar carnaval ao compartilhar v�deo

Ap�s repercuss�o negativa de publica��o no Twitter, presidente emite nota com explica��o


postado em 06/03/2019 20:40 / atualizado em 06/03/2019 22:56

(foto: Evaristo Sá/AFP)
(foto: Evaristo S�/AFP)
O Pal�cio do Planalto negou que o presidente Jair Bolsonaro teve inten��o de "criticar o carnaval de forma gen�rica" ao compartilhar um v�deo obsceno e associ�-lo aos blocos de carnaval. Em nota, o Planalto afirma que Bolsonaro quis "caracterizar uma distor��o clara do esp�rito momesco, que simboliza a descontra��o, a ironia, a cr�tica saud�vel e a criatividade da nossa maior e mais democr�tica festa popular".

No texto, a assessoria do Planalto diz que o v�deo postado na rede social do presidente possui cenas que escandalizaram n�o s� Bolsonaro, mas grande parte da sociedade. "� um crime, tipificado na legisla��o brasileira, que violenta familiares e as tradi��es culturais do carnaval", diz outro item da nota sobre o v�deo.

Na publica��o, divulgada na ter�a-feira, Bolsonaro afirmou que "� isto que tem virado muitos blocos de rua no carnaval brasileiro". E recomendou que seus seguidores comentassem e tirassem suas conclus�es.

Hoje, o presidente fez nova publica��o na qual questionou "o que � golden shower?", que significa a pr�tica de envolver urina na rela��o sexual. A nota foi divulgada ap�s forte rea��o negativa, inclusive da imprensa internacional.

Mour�o evita comentar v�deo: "N�o sou ventr�loquo do presidente"

Fugindo da postura usual, o vice-presidente da Rep�blica, Hamilton Mour�o, evitou comentar a pol�mica em torno do v�deo compartilhado pelo presidente Jair Bolsonaro. "Sem coment�rios", reagiu Mour�o sobre o assunto em tr�s momentos. Ele afirmou, ainda, que n�o � "ventr�loquo" do presidente. "N�o vou comentar o que eu n�o sei. N�o sou ventr�loquo do presidente", reagiu.

Diante da insist�ncia de jornalistas, Mour�o minimizou o impacto negativo das publica��es feitas por Bolsonaro. E negou que o caso possa respingar na tramita��o de propostas relevantes no Congresso, como a reforma da Previd�ncia. "Isso morre amanh�. Est� morto amanh�. Tudo passa", disse Mour�o.

Questionado sobre o impacto da s�rie de pol�micas no in�cio do governo e se n�o poderia aconselhar o presidente sobre o assunto, ele disse que n�o cabe o aconselhamento neste momento. Ele destacou que os dois possuem idades semelhantes e que s�o contempor�neos da academia militar.


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