O juiz Vallisney de Souza Oliveira aceitou den�ncia oferecida pelo Minist�rio P�blico Federal (MPF) contra 17 pessoas investigadas na opera��o Circus Maximus por suspeita de irregularidades praticadas no Banco Regional de Bras�lia (BRB) para libera��o de aportes em determinados Fundos de Investimentos em Participa��es (FIPs).
Entre os acusados que agora viraram r�us est�o o neto do ex-presidente da ditadura militar Jo�o Figueiredo, Paulo Figueiredo, e o filho do ator Francisco Cuoco, Diogo Cuoco.
"A den�ncia atende aos requisitos contidos no artigo 41 do C�digo de Processo Penal, descreve de modo claro e objetivo os fatos imputados aos denunciados, n�o se tratando de hip�tese de indeferimento liminar da pe�a acusat�ria", decidiu o juiz federal.
Na den�ncia oferecida pelo MPF, os procuradores da for�a-tarefa Greenfield afirmam que Cuoco teria utilizado uma empresa em que atuava para fornecer notas frias que mascaravam a produ��o de dinheiro em esp�cie utilizado para o pagamento de propina aos agentes p�blicos envolvidos. Figueiredo, por sua vez, era executivo do hotel LSH, que recebeu o aporte do BRB via o FIP LSH e, posteriormente, assinou os contratos que geraram as nota frias.
As irregularidades, diz o MPF, resultaram em um preju�zo de cerca de R$ 348 milh�es ao BRB.
Circus
O esquema investigado na Circus Maximus consistiu, explicam os investigadores, no pagamento de propina para que o BRB e outros fundos de pens�o aportassem valores em, pelo menos, dois empreendimentos: o FIP LSH (relacionando ao antigo Trump Hotel, na Barra da Tijuca) e o FII SIA (relacionado ao empreendimento Pra�a Capital, desenvolvido pela Odebrecht Realiza��es e pela Brasal Incorpora��es).
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