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Estado de Minas

L�deres de partidos criticam articula��o do governo Bolsonaro

Parlamentares rejeitam mobiliza��o do Planalto, que negocia cargos com o Congresso para tentar aprovar a reforma da Previd�ncia, e afirmam que ainda n�o existem votos suficientes


postado em 12/03/2019 06:00 / atualizado em 12/03/2019 07:21

Deputado de primeiro mandato, Felipe Francischini (PSL-PR) presidirá Comissão de Constituição e Justiça (foto: ALBARI ROSA/GAZETA DO POVO )
Deputado de primeiro mandato, Felipe Francischini (PSL-PR) presidir� Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (foto: ALBARI ROSA/GAZETA DO POVO )

Bras�lia – L�deres de partidos na C�mara criticaram a articula��o do governo, que tenta negociar cargos com o Congresso para aprova��o da reforma da Previd�ncia, e tamb�m deram sinais negativos sobre a aprova��o da PEC, refutando declara��es do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que faltariam poucos votos para passar a medida.

O l�der do PRB, Jhonantan de Jesus (RR), afirmou que, do jeito como est� posta hoje, seu partido votaria contra a PEC. “N�o h� base ainda para aprovar a Previd�ncia. H� apenas os votos do PSL”, disse. Ele insinuou tamb�m que o partido espera saber a quais cargos ter� direito para avan�ar nas tratativas sobre a proposta.

Para ele, o governo precisa ceder para criar sua base. As declara��es foram feitas pelo l�der do PRB ao chegar na resid�ncia oficial da presid�ncia C�mara para reuni�o das lideran�as.

O l�der da Oposi��o, Alessandro Molon (PSB-RJ), por sua vez, classificou como “escandalosa” a tentativa do governo de negociar cargos para aprovar a Previd�ncia.

Ele criticou tamb�m a PEC do Pacto federativo. Para ele, a medida pode comprometer a destina��o de recursos para �reas como sa�de e educa��o. J� o l�der do PSDB, Carlos Sampaio (SP), disse que seu partido � a favor da Previd�ncia, mas que h� uma quest�o fechada sobre o BPC.

Os tucanos n�o querem que haja mudan�a nas regras e refor�ou que o impacto fiscal previsto para esse ponto � praticamente nulo.

Novato na ccj Confirmado pela l�der do governo na C�mara, Joice Hasselmann (PSL-SP), para presidir a Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ), o deputado federal Felipe Francischini (PSL-PR) at� agora n�o se mostra engajado na defesa da proposta de emenda � Constitui��o (PEC) da reforma da Previd�ncia apresentada pelo governo.

Filho do ex-deputado Delegado Franceschini, um dos l�deres da campanha de Jair Bolsonaro � Presid�ncia, o parlamentar de 27 anos ter� um papel relevante na tramita��o da proposta, uma vez que comandar� a mais importante comiss�o da Casa.

Favor�vel � reforma da Previd�ncia e defensor da redu��o do tamanho do Estado, o deputado, em uma das poucas publica��es feitas sobre o tema, foi ao Instagram em 15 de fevereiro.

Ali, Francischini aparece ao lado do presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e comenta no texto da postagem: “A reforma da Previd�ncia � a principal pauta que debateremos neste semestre”. Segundo Francischini, h� de se “construir um texto que ajude o Brasil a retomar o controle das contas p�blicas”.

Eleito com mais de 241 mil votos, Felipe Franceschini foi o segundo candidato mais votado � C�mara Federal pelo estado do Paran�. Ficou atr�s do Sargento Fahur (PSD-PR), que recebeu 314.963 votos.

Antes de ser eleito para a C�mara, foi deputado estadual na Assembleia Legislativa do Paran�, onde defendeu projetos de lei como o que obriga pet shops e cl�nicas veterin�rias a reportar casos de maus-tratos a animais, o que prev� a libera��o de cobran�a de ped�gio a motoristas que ficarem em filas de pra�as de ped�gio, e o que pro�be escolas e universidades particulares de cobrarem alunos que requisitam provas substitutivas.

Nas redes sociais, o deputado Francischini se mostra um pol�tico declaradamente conservador nos costumes e liberal na economia. Em v�deos publicados em sua conta no YouTube, h� defesa da criminaliza��o do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), feita em conjunto com o presidente Bolsonaro, e cr�ticas ao fundo eleitoral, ao qual Francischini n�o recorreu durante sua campanha ao Congresso – mais de 80% dos R$ 238 mil arrecadados foram viabilizados por doa��o do pai (R$ 146 mil) e por financiamento pr�prio (R$ 50 mil).

militares O secret�rio de Previd�ncia e Trabalho, Rog�rio Marinho, disse que o projeto que reforma a Previd�ncia de militares est� praticamente pronto e ser� enviado dentro do prazo estipulado pelo governo, em 20 de mar�o. Ele afirmou que ser� enviado um s� projeto para tratar de cinco leis e que n�o haver� fatiamento. “Estamos respeitando o cronograma que fizemos desde o in�cio. N�o h� nenhum problema, estamos apenas fazendo ajustes necess�rios”, afirmou, ap�s se reunir com o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva.

 

 


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