A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu suspender as a��es que pedem na Justi�a o adicional de 25% na aposentadoria de idosos que precisam de cuidadores. A decis�o foi un�nime, nesta ter�a feira 12, em julgamento provocado pelo governo federal, que pediu ao STF a suspens�o dos processos de aposentados que est�o na justi�a requerendo o benef�cio, at� que o plen�rio se pronuncie sobre o tema. Segundo o INSS, o impacto fiscal � de R$ 7,15 bilh�es por ano. N�o h� data para o julgamento na Corte. Em agosto do ano passado, o Superior Tribunal de Justi�a (STJ) reconheceu o direito a todos os aposentados, permitindo o pagamento adicional de 25% sobre o vencimento. At� ent�o, o adicional s� era pago aos aposentados por invalidez. Com a decis�o do STJ, foi estendido a todos os outros que necessitam de cuidadores. Esse benef�cio passou a ser pedido na Justi�a por aposentados nessas condi��es com base no entendimento do tribunal. Em fevereiro, o ministro Luiz Fux negou o pedido de suspens�o das a��es e o governo recorreu para levar o caso � Primeira Turma. Na decis�o desta ter�a, o colegiado atendeu ao pedido do governo e suspendeu a tramita��o das a��es que requerem o benef�cio, sejam individuais ou coletivas, em todo o pa�s. %u201CEm termos de repercuss�o econ�mica, a informa��o do Minist�rio da Fazenda � no sentido de que essa utiliza��o imoderada do adicional leva a um benef�cio de R$ 7,15 bilh�es por ano, em um ano em que se discute a reforma da Previd�ncia e se antev� as dificuldades da Previd�ncia. Ent�o, realmente, essa benesse judicial me pareceu extremamente exagerada%u201D, afirmou Fux, relator do pedido, que mudou de entendimento e votou pela suspens�o dos processos. Para o ministro Alexandre de Moraes, benef�cios da Previd�ncia n�o podem continuar sendo concedidos judicialmente. %u201CSe o tratamento previdenci�rio continuar sendo judicialmente dado como vem sendo, nem mil reformas da previd�ncia v�o dar certo. Ou todos os poderes tomam consci�ncia da necessidade de estancar a sangria da Previd�ncia ou n�o vamos conseguir chegar nunca a um resultado bom%u201D, disse Moraes. Os ministros Lu�s Roberto Barroso, Marco Aur�lio e Rosa Weber seguiram o relator e tamb�m votaram pela suspens�o