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Estado de Minas POL�TICA

Poderes t�m que respeitar as decis�es uns dos outros, diz Maia


postado em 16/03/2019 17:12

O presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu neste s�bado, 16, que um Poder respeite as decis�es de outro Poder, mesmo quando n�o agrade. A declara��o foi dada ap�s almo�o que reuniu a c�pula do Executivo, do Judici�rio e do Legislativo em sua casa. "Se o Supremo, por exemplo, tomar uma decis�o que me desagrade, eu tenho que respeitar a decis�o", afirmou Maia ap�s o encontro. Participaram do churrasco oferecido por Maia o presidente da Rep�blica, Jair Bolsonaro, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, al�m de 15 ministros do governo.

A declara��o de Maia se d� ap�s o Supremo ser alvo de novos ataques nas redes sociais e de cr�ticas de procuradores da Lava Jato. O motivo foi a decis�o que definiu a Justi�a Eleitoral como foro competente para julgar crimes como corrup��o e lavagem de dinheiro quando associados ao caixa 2.

Conforme mostrou o Estado neste s�bado, integrantes do partido de Bolsonaro, o PSL, inflaram essa rea��o. A deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) chegou a ir para a porta do STF, com um alto-falante, amea�ar os ministros de impeachment.

Questionado sobre o fato de Bolsonaro ter compartilhado um v�deo do filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), com cr�ticas � decis�o, Maia disse n�o ter falado com o presidente sobre o assunto, mas pregou "liberdade de express�o".

"Toda cr�tica precisa ser respeitada num Pa�s que quer ser democr�tico, garantindo a liberdade de express�o e a liberdade de imprensa. Mas a cr�tica n�o pode passar para uma agress�o. Principalmente em rela��o a um poder que tem como fun��o resguardar a Constitui��o", disse. "N�o pode atacar e desrespeitar os ministros do Supremo."

Presidente ao encontro, o presidente da Corte, Dias Toffoli, n�o tratou de nenhum epis�dio espec�fico, segundo Maia.

O presidente da C�mara disse que decidiu realizar o churrasco ap�s uma conversa com o pr�prio Bolsonaro, que pediu para cham�-lo. "O convite surgiu de uma conversa pr�via de quando fui visitar Bolsonaro no Pal�cio da Alvorada", disse.


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