O ex-superintendente-adjunto do Instituto de Pesos e Medidas do Estado de S�o Paulo Arlindo Afonso Alves assumiu na quarta-feira, 13, o cargo em comiss�o de assessor especial de gabinete na lideran�a do PTB, na Assembleia Legislativa (Alesp). Dispensado do �rg�o em fevereiro, ap�s condena��o transitada em julgado por concuss�o - exigir vantagem indevida - , Arlindo Afonso Alves vai receber holerite de R$ 15.979,75, segundo o portal da Transpar�ncia da Casa.
O assessor da lideran�a do PTB foi condenado a 2 anos de reclus�o, em regime inicial aberto. A pena foi substitu�da por presta��o de servi�os � comunidade e presta��o pecuni�ria.
A Assembleia informou que "n�o requer antecedentes criminais, mas sim faz pesquisa no Cadastro Nacional por Condena��es C�veis por Ato de Improbidade Administrativa e Inelegibilidade do Conselho Nacional de Justi�a". Segundo a Casa Legislativa, Arlindo Afonso "n�o est� inscrito" neste cadastro.
"Em sua admiss�o, o funcion�rio assinou documento afirmando estar dentro da Lei da Ficha Limpa. O caso ser� alvo de apura��o na Casa", afirmou a Assembleia.
Em fevereiro, a ju�za Isadora Botti Beraldo Montezano, da Vara de Jarinu (SP), mandou executar a pena de Arlindo em "uma das Varas das Execu��es Criminais da Capital". Parte da execu��o da pena � o pagamento de um sal�rio m�nimo.
Arlindo e o ex-presidente da C�mara de Vereadores de Jarinu (SP) Janio Lorencini foram acusados pelo Minist�rio P�blico de S�o Paulo. A investiga��o apontou que Arlindo estava "transportando irregularmente" uma pessoa no compartimento de carga quando foi abordado por dois policiais militares.
Segundo o processo, Arlindo gritou aos PMs que era "assessor parlamentar do deputado estadual Campos Machado (PTB)" e exigiu que seu carro n�o fosse guinchado. Para a Justi�a, o n�mero 2 do Ipem reclamou para si vantagem indevida.
O superintendente adjunto do Ipem foi lotado no gabinete do deputado Campos Machado entre fevereiro e abril de 2001. Ele tamb�m foi assessor especial parlamentar da Lideran�a do PTB na Assembleia Legislativa de S�o Paulo, de fevereiro de 2011 a fevereiro de 2015.
Em 19 de junho do ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) publicou uma certid�o de tr�nsito em julgado da condena��o de Arlindo, que pegou dois anos de pena - substitu�da por restritivas de direitos.
Defesa
"A Assembleia Legislativa de S�o Paulo n�o requer antecedentes criminais, mas sim faz pesquisa no Cadastro Nacional por Condena��es C�veis por Ato de Improbidade Administrativa e Inelegibilidade do Conselho Nacional de Justi�a, em que ele n�o est� inscrito. Em sua admiss�o, o funcion�rio assinou documento afirmando estar dentro da Lei da Ficha Limpa. O caso ser� alvo de apura��o na Casa."
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