
O posicionamento � um contra-ataque ao adiamento da an�lise do pacote de medidas do ministro da Justi�a, Sergio Moro, que foi postergado pelo presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Maia adiou a tramita��o do projeto para que ele n�o atrapalhe a discuss�o da Nova Previd�ncia.
A defesa da seguran�a como prioridade - diferentemente da economia como afirma boa parte do governo - foi colocada inclusive por um dos filhos do presidente Jair Bolsonaro, o senador Fl�vio Bolsonaro (PSL-RJ).
"Esse � o momento prop�cio para que o projeto vencedor das urnas seja colocado em pr�tica", disse ele falando sobre quest�es de seguran�a, como redu��o da maioridade penal, sistema carcer�rio e estatuto do desarmamento.
"N�o tenho d�vida de que essa Casa pode contribuir muito (com a seguran�a p�blica)", disse Fl�vio. Ele afirmou ainda que essa � a legislatura que "tem a oportunidade de fazer o que a popula��o espera". "Vamos tratar bandido como bandido e policial com respeito", disse.
O presidente da frente, Capit�o Augusto (PR-SP), afirmou que o grupo tem como "miss�o aprovar o pacote de Moro". Augusto � tamb�m presidente da Comiss�o Permanente sobre Seguran�a P�blica na C�mara.
"Entendemos a prioridade do governo, mas os membros aqui sabem que nossa bandeira sempre foi seguran�a p�blica e combate � corrup��o", disse. "Temos de convencer os presidentes de que nossa reforma n�o pode ser preterida", completou.
Ele disse que Maia "sabe ouvir" e que os projetos, seguran�a e Previd�ncia, podem tramitar conjuntamente sem problema. Para ele, deixar para o pr�ximo ano, com elei��es municipais, pode ser prejudicial.
O ministro da Justi�a, Sergio Moro, quer pedir celeridade ao seu projeto. "Vou conversar respeitosamente com o presidente da Casa (Rodrigo Maia, DEM-RJ)". O senador Major Ol�mpio (PSL-SP) tamb�m defendeu a pauta da seguran�a como a que mais "empolga" a popula��o.
Augusto disse que vai se reunir ainda nesta quarta com Maia para pedir prioridade ao projeto de seguran�a p�blica. A deputada Carla Zambelli (PSL-SP), que faz parte do grupo criado para analisar as medidas de Moro, disse que conversou com o presidente da C�mara na Ter�a-feira (19) e que ele teria concordado em reduzir o prazo de 90 dias, para o grupo analisar a proposta, para 45.