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Estado de Minas GERAL

Moreira Franco monitorava as propinas, afirma MPF

Segundo os procuradores, o ex-ministro de Michel Temer acompanhava o pagamento e a'efetiva realiza��o'


postado em 22/03/2019 07:26 / atualizado em 22/03/2019 08:31

A defesa do ex-ministro classificou a prisão de desnecessária, pois Moreira Franco
A defesa do ex-ministro classificou a pris�o de desnecess�ria, pois Moreira Franco "manifestou estar � disposi��o nas investiga��es em curso, prestou depoimentos e se defendeu por escrito quando necess�rio" (foto: Luiz Nova/Esp./CB/D.A Press)

Wellington Moreira Franco � o "longa manus" do ex-presidente Michel Temer "nos atos il�citos praticados pela organiza��o criminosa". Assim os procuradores da Rep�blica da for�a-tarefa da Lava Jato no Rio justificaram o pedido de pris�o do pol�tico que foi governador do Rio (1987-1991), ministro da Secretaria da Avia��o Civil (2013 a 2015), secret�rio-geral da Presid�ncia (2017 a 2018) e ministro das Minas e Energia (2018).

"Ele n�o s� solicitou o pagamento de propina, mas tamb�m acompanhou o pagamento at� a sua efetiva realiza��o", afirmou o procurador S�rgio Pinel. A fundamenta��o do pedido de pris�o preventiva contra o ex-ministro ocupa menos de 2 das 383 p�ginas do pedido feito pelo Minist�rio P�blico Federal.

Para o advogado do ex-ministro, Ant�nio S�rgio Moraes Pitombo, a pris�o era desnecess�ria, pois Moreira Franco "manifestou estar � disposi��o nas investiga��es em curso, prestou depoimentos e se defendeu por escrito quando necess�rio". "Causa estranheza o decreto de pris�o vir de juiz de direito cuja compet�ncia n�o se encontra ainda firmada, em procedimento desconhecido at� aqui." Segundo o MPF, al�m da Eletronuclear, Moreira Franco tamb�m negociou propinas na Secretaria da Avia��o Civil.

V�spera

Na v�spera de ser preso, Moreira Franco dormiu na casa do seu genro, o presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), como sempre faz quando est� em Bras�lia. Na quarta-feira � tarde, Moreira participou da reuni�o da Executiva Nacional do MDB. O principal assunto tratado ali foi a elei��o para renovar a c�pula do partido, no segundo semestre.

Presidente do MDB, o ex-senador Romero Juc� (RR) - tamb�m alvo de investiga��es - avisou que n�o disputar� novo mandato. O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, � um nome citado para assumir o posto. Para tanto, o partido precisaria mudar o seu regimento, que n�o permite ter no comando um governador. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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