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Estado de Minas POL�TICA

Mour�o defende revis�o hist�rica do in�cio da ditadura militar


postado em 27/03/2019 21:13

O vice-presidente da Rep�blica, Hamilton Mour�o, defendeu nesta quarta-feira, 27, uma revis�o hist�rica do golpe militar de 1964. Ao comentar as "comemora��es" do pr�ximo dia 31 de mar�o, quando o in�cio da ditadura militar completa 55 anos, Mour�o afirmou que a data representa um "fato hist�rico" e, portanto, � preciso "mostrar o que aconteceu". Ele considera que no futuro a data ser� vista como o "�pice das interven��es militares".

"Cada um tem sua �tica sobre isso a�, eu vejo que precisamos que atores e historiadores isentos analisem, esta � a minha vis�o. Olho muito assim e acho que no futuro vai ser visto que 31 de mar�o foi o �pice das interven��es militares durante a hist�ria da Rep�blica", disse o vice.

Por sua vez, o presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta que n�o houve ditadura militar no Brasil, mas admitiu que houve "probleminhas" no regime que iniciou em 1964 e foi at� 1985.

Assim como no texto da ordem do dia que ser� lido nos quart�is no pr�ximo domingo, Mour�o destacou que o in�cio da ditadura ocorreu no "contexto da guerra fria" para justificar excessos. O documento � assinado pelo ministro da Defesa, Fernando Azevedo, e os comandantes das For�as Armadas. Tamb�m afirmou que o texto da ordem do dia � "conciliador", embora o documento n�o fa�a qualquer autocr�tica.

"Guerra tem excessos e estas coisas s�o sabidas. Acho que o que vai ser feito em termos de ordem do dia vai ser algo muito conciliador colocando que as For�as Armadas combateram o nazifascismo, combateram o comunismo e isto � passado e faz parte da hist�ria", justificou Mour�o.

Como revelou o jornal O Estado de S. Paulo, Bolsonaro estimulou comemora��es nos quart�is no dia 31 de mar�o. Agora, a orienta��o tem sido questionada na Justi�a. Sobre o assunto, Mour�o questionou: "vivemos um estado democr�tico de direito? N�o faz parte cada um defender aquilo que � justo?". "Ent�o, tudo bem, usem os instrumentos legais", continuou.

Questionado se acha justo v�timas da ditadura entrarem na Justi�a contra as comemora��es, falou que considera "normal" usar os instrumentos legais. Indagado sobre o fato de eventualmente a comemora��o agredir de alguma forma familiares de v�timas da ditadura, declarou que "houve v�timas de ambos os lados". E que a lembran�a da data nos quart�is sempre foi feita e "n�o tem nada demais nisso a�".


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