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Estado de Minas POL�TICA

Congresso sabatina 1� escal�o de Bolsonaro


postado em 28/03/2019 08:08

Sete dos 22 ministros do governo Jair Bolsonaro participaram nesta quarta-feira, 27, de audi�ncias no Congresso para dar explica��es sobre seus trabalhos � frente das respectivas pastas. Diante do clima hostil entre governo e parlamentares, enfrentaram protestos e perguntas mais r�spidas, mas tamb�m houve recep��es amistosas, com direito a selfie.

Na primeira audi�ncia do dia, um grupo de dez �ndios, liderados pela l�der ind�gena S�nia Guajajara, que foi candidata a vice-presidente pelo PSOL, aguardava a chegada do ministro da Sa�de, Luiz Henrique Mandetta, na Comiss�o de Assuntos Sociais do Senado. Eles protestaram contra a municipaliza��o da sa�de ind�gena. O tumulto do in�cio, por�m, contrastou com o clima ameno no restante da sess�o.

O clima estava bem mais tenso na Comiss�o de Educa��o da C�mara. O ministro Ricardo V�lez Rodr�guez, que balan�a no cargo, foi bastante criticado, mesmo levando assessores, que a toda hora o auxiliavam. Deputados classificaram suas respostas como vagas.

A deputada Tabata Amaral (PDT-SP) cobrou dados do ministro por duas vezes e, diante de respostas que considerou evasivas, pediu que deixasse a pasta. "O senhor n�o tem respostas. O senhor vem aqui sem dados. � um desrespeito ao Brasil. O senhor n�o sabe o que est� acontecendo." V�lez rebateu. "Se a senhora n�o espera resposta, por que faz perguntas?"

O ministro mais aguardado do dia, no entanto, era o da Economia, Paulo Guedes, que, na v�spera, havia cancelado sua participa��o em uma comiss�o da C�mara. Ele foi � tarde � Comiss�o de Assuntos Econ�micos do Senado e admitiu que faltou no dia anterior para n�o "tomar tiros nas costas" do partido do governo, o PSL.

"Fui aconselhado (a n�o ir), tem gente que cuida de mim. Me disseram que o meu partido ia atirar em mim, que a oposi��o ia atirar em mim e n�o teria nem relator. Parece que semana que vem n�o levarei tiro nas costas do meu partido, s� pela frente (da oposi��o)", afirmou.

Na comiss�o do Senado, por�m, foi duramente questionado e, num dos momentos mais tensos, acusado de mandar a senadora K�tia Abreu (PDT-TO) "calar a boca", o que negou. Um pouco antes, ao responder a uma interpela��o da senadora, disse: "A senhora ter� o seu hor�rio", e n�o respondeu. Filho do presidente, o senador Fl�vio Bolsonaro (PSL-RJ) foi ao seu aux�lio defender a reforma da Previd�ncia. "O avi�o est� caindo."

Outra audi�ncia concorrida foi a do ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica, S�rgio Moro, que encontrou no Senado um ambiente mais favor�vel que na C�mara, onde chegou a trocar farpas com Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Casa. Houve at� risadas quando o senador Jorginho Mello (PR-SC), em meio a elogios, perguntou como Moro estava se sentindo no governo. "O senhor nunca foi muito sorridente", brincou.

O clima foi ameno tamb�m para o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. Ex-assessor parlamentar da Marinha, ele apresentou propostas com o microfone na m�o, como um palestrante. No fim, tirou selfie com um vereador de Jacund� (PA), que acompanhava a audi�ncia.

Sem pausas

Quem n�o teve tr�gua foi o chanceler Ernesto Ara�jo na Comiss�o de Rela��es Exteriores da C�mara. A reuni�o foi a mais longa do dia - sete horas e intervalo de apenas dois minutos e 57 segundos, como frisou o presidente da comiss�o, deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). O ministro precisava ir ao banheiro.

Com tantos ministros no Congresso, o do Meio Ambiente, Ricardo Salles, teve uma audi�ncia esvaziada na comiss�o da sua �rea no Senado. Parlamentares justificavam que precisavam se retirar para acompanhar as reuni�es com Guedes ou Moro. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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