
Jerusal�m – Ao fazer o balan�o da viagem oficial a Israel, iniciada no domingo e que foi conclu�da ontem, o presidente Jair Bolsonaro avaliou a empreitada como “muito proveitosa”, com acordos, parcerias e protocolo de inten��o verbal com o governo israelense.
Ele ainda reafirmou que pretende fazer reforma tribut�ria nos moldes da realizada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Ele ainda destacou que as viagens anteriores, para os EUA e o Chile, assim como as que ocorrer�o futuramente, tamb�m ser�o positivas. A agenda de ontem do presidente come�ou com encontro com empres�rios dos dois pa�ses. “Hoje, nos reunimos com CEOs de empresas israelenses, al�m de investidores em startups e falamos sobre investimentos em um pa�s que tem muito a oferecer em neg�cios. Algo que infelizmente n�o � tradi��o. Vamos cumprindo nosso papel e apresentando o verdadeiro Brasil para o mundo”, escreveu Bolsonaro no Twitter.
Antes de embarcar para Israel, o presidente fez postagens nas redes sociais defendendo mudan�as no sistema tribut�rio, reduzindo impostos para as empresas. “Est� em estudo por parte da equipe econ�mica, a exemplo do que o Trump fez nos EUA ao reduzir os impostos. Ele catapultou a economia. Essa � inten��o da equipe e ela est� estudando essa possibilidade”, disse. Resta saber como ele pretende conduzir uma redu��o de imposto se as contas p�blicas est�o desequilibradas e, portanto, isso s� ser� poss�vel se ele for bem-sucedido na aprova��o de uma reforma robusta da Previd�ncia.
Ele deu pistas por onde passar� a reforma tribut�ria. Ele escreveu que, desde 1995, o Brasil n�o cobra Imposto de Renda sobre dividendos (parcela do lucro distribu�da aos acionistas de uma empresa), “na contram�o da pr�tica internacional”. “A ideia seria a troca da cobran�a de Imposto de Renda sobre os dividendos. Atualmente, as empresas do Brasil que lucram mais de R$ 20 mil por m�s pagam 25% de Imposto de Renda Pessoa Jur�dica (IRPJ) e 9% Contribui��o Social sobre o Lucro L�quido (CS), totalizando 34%”, escreveu.
Ao ser questionado sobre a burocracia, Bolsonaro reconheceu que � preciso reduzi-la. “A equipe econ�mica j� tem tomado algumas provid�ncias nesse sentido. O Brasil � um pa�s dif�cil de fazer neg�cio. Queremos diminuir esse ranking. Estamos em 119º , se eu n�o me engano, e queremos diminuir esse ranking (do Banco Mundial) para facilitar a vida n�o s� de quem quer investir de fora e como quem est� l� dentro poder empreender tamb�m”, concluiu.
O presidente reafirmou que pretende viajar para um pa�s �rabe do Norte da �frica no segundo semestre. Outros dois destinos est�o definidos: China, ainda sem data, e Jap�o, no fim de junho, quando participar� da reuni�o de c�pula do G20, grupo das maiores economias desenvolvidas e emergentes. O encontro ocorrer� em Osaka, entre 28 e 29 de junho.