Corre��o: Cabral e Pez�o viram r�us por suposta propina no Metr� do Rio

A nota enviada anteriormente cont�m incorre��es. O valor correto do aditivo � de R$ 852 milh�es e valor total da obra � de R$ 9,6 bilh�es. Segue o texto corrigido:

Os ex-governadores do Rio de Janeiro S�rgio Cabral e Luiz Fernando Pez�o, ambos do MDB, se tornaram r�us de uma a��o civil p�blica ajuizada na segunda-feira, 1, pelo Minist�rio P�blico do Estado do Rio (MP-RJ). Tamb�m s�o processados Hudson Braga, coordenador da campanha de Pez�o para o governo do Rio em 2014, e Renato Pereira e a ag�ncia Prole, respons�veis pela publicidade do ent�o candidato a governador.

O MP-RJ acusa Pez�o de fazer, em 2015, um aditivo contratual das obras da linha 4 do Metr� do Rio, pagando mais R$ 852 milh�es � construtora Odebrecht como retribui��o por doa��es feitas e n�o declaradas � Justi�a Eleitoral para a campanha de Pez�o em 2014, al�m de propinas para o grupo.

Segundo o MP-RJ, a arrecada��o de recursos seria liderada por Cabral com o objetivo de garantir a perman�ncia de seu grupo pol�tico � frente do Executivo fluminense, perpetuando o esquema de corrup��o comandado por ele. Ao autorizar o 4� termo aditivo ao contrato das obras do metr�, que custaram no total R$ 9,6 bilh�es, Pez�o n�o teria se baseado em raz�es t�cnicas ou econ�micas, mas sim na necessidade de atender aos interesses econ�micos dos grupos empresariais, dentre eles a Odebrecht, componentes do cons�rcio da Linha 4 do Metr� carioca, em troca dos benef�cios recebidas anteriormente.

O MP-RJ pede � Justi�a a condena��o dos cinco r�us como incursos na Lei n� 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa), al�m da concess�o de liminar para decretar a indisponibilidade de bens de Pez�o, Barbosa, Braga e da Prole Servi�os de Propaganda Ltda. at� o valor total de R$ 81,2 milh�es cada, correspondente aos R$ 20,3 milh�es recebidos ilicitamente por conta da campanha a governador do Estado de Pez�o, em 2014, acrescido de tr�s vezes esse valor (R$ 60,9 milh�es), a t�tulo de multa.

A reportagem procurou representantes dos acusados, na noite desta ter�a-feira, 2, mas n�o havia conseguido contato com eles at� as 21h.