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Estado de Minas POL�TICA

A presidentes de partidos, Bolsonaro fala em criar conselho de pol�ticos


postado em 04/04/2019 11:35

Em encontro com presidentes dos principais partidos do chamado Centr�o na manh� desta quinta-feira, 4, o presidente Jair Bolsonaro anunciou a inten��o de criar uma esp�cie de conselho pol�tico para aproximar o governo com partidos e o Congresso Nacional. Prestes a completar cem dias de mandato, o presidente se re�ne com dirigentes de 11 legendas para convid�-los a integrar a base de sustenta��o do governo no Congresso.

A estrat�gia inicial de Bolsonaro de usar as frentes parlamentares para conseguir apoio no Congresso fracassou e o presidente foi aconselhado a aceitar a distribui��o de cargos, na volta da viagem a Israel, para aprovar a reforma da Previd�ncia.

Durante as conversas desta manh�, Bolsonaro n�o pediu apoio formal, de acordo com fontes consultados pela reportagem. O presidente afirmou que o Pa�s precisa da ajuda de todos e avisou aos presidentes dos partidos que, caso eles n�o queiram fazer parte da base do governo, que pelo menos apoiassem as propostas priorit�rias como a Previd�ncia.

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, explicou aos dirigentes partid�rios como funcionaria o conselho pol�tico. Seriam dois grupos que se reuniriam a cada 15 dias. O primeiro, formado por presidentes de partidos, o segundo por l�deres do Congresso. Eles seriam recebidos ora pelo pr�prio presidente, ora por Lorenzoni.

A medida � uma rea��o � for�a demonstrada pelo Centr�o nas �ltimas semanas. No v�cuo da articula��o pol�tica, o grupo - formado por siglas como DEM, PP, PR, PRB, PSD e Solidariedade que em alguns casos tem como aliados o MDB e o PSDB - se organizou e imp�s derrotas ao governo no Congresso.

"O presidente fez um gesto. N�o queremos cargos, queremos solu��o. Queremos ser recebidos por ministros e atendidos em nossas demandas", afirmou o presidente do PRB, Marcos Pereira, o primeiro a se encontrar com Bolsonaro.

Na quarta-feira, dia 3, o vice-presidente Hamilton Mour�o disse que, se as ades�es ao Planalto forem aceitas, a coaliz�o ter� como contrapartida cargos no governo. Nos bastidores, por�m, Bolsonaro j� avisou que, mesmo cedendo, n�o existir� "porteira fechada" na Esplanada ou em qualquer reparti��o federal para nenhum partido.

"A partir do momento em que os partidos concordem com o que o governo pretende fazer, � �bvio que eles v�o ter algum tipo de participa��o, seja em cargos nos Estados, algum minist�rio ou algo do g�nero", argumentou Mour�o na quarta.

No encontro, o ministro da Casa Civil afirmou aos presidentes dos partidos que era o primeiro de uma s�rie. "O di�logo est� apenas come�ando", disse Lorenzoni segundo um interlocutor que participou das reuni�es do in�cio da manh�.

Bolsonaro tem encontros separados, nesta quinta-feira, com os presidentes do DEM, PSDB, MDB, PP, PSD e PRB. O ex-governador de S�o Paulo Geraldo Alckmin, que comanda o PSDB, confirmou presen�a. As rodadas de conversa ocorrer�o em duas etapas: na ter�a e quarta-feira, dias 9 e 10, Bolsonaro receber� dirigentes do PSL, PR, PROS, Podemos e Solidariedade. At� agora, apenas o PSL, seu partido, integra a base do governo no Congresso.


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