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Estado de Minas

Pris�o de vereador do PSL de BH por 'rachadinha' � prorrogada

Segundo delegado da Pol�cia Civil, depoimentos confirmaram a suspeita de que ele recolhia dinheiro dos sal�rios dos funcion�rios


postado em 06/04/2019 15:37 / atualizado em 06/04/2019 17:37

O vereador (E) participou de ato em defesa da ditadura no domingo passado em BH e foi preso na terça-feira(foto: Reprodução Facebook)
O vereador (E) participou de ato em defesa da ditadura no domingo passado em BH e foi preso na ter�a-feira (foto: Reprodu��o Facebook)

O vereador Cl�udio Donizete Duarte (PSL), investigado por praticar o esquema conhecido como “rachadinha” na C�mara Municipal de Belo Horizonte teve a pris�o prorrogada e ficar� detido pelo menos at� a pr�xima quinta-feira (11).

De acordo com o delegado respons�vel pelo inqu�rito, Domiciano Monteiro, chefe da Divis�o de Fraudes e Crimes contra o Patrim�nio da Pol�cia Civil, testemunhas confirmaram ao longo dos depoimentos tomados nesta semana que o parlamentar pegava de volta dinheiro do pagamento aos funcion�rios.

Cl�udio Donizete foi preso na ter�a-feira em casa e levado de viatura para a Divis�o de Fraudes da PC. Como o pedido foi tempor�rio, com dura��o m�xima de cinco dias, ele deixaria a Penitenci�ria Nelson Hungria em Contagem, para onde foi encaminhado, neste s�bado.

De acordo com o delegado, que n�o quis dar detalhes, a prorroga��o foi pedida por entender que seria “imprescind�vel para a continuidade das investiga��es”. Ele foi detido sob alega��o de que estaria amea�ando funcion�rios para que eles n�o revelassem a rachadinha.

Desvio de R$ 1 milh�o


O termo rachadinha se refere � pr�tica de parlamentares contratarem comissionados e exigirem que eles devolvam parte do valor pago como sal�rio ao patr�o. O mesmo crime � apurado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, onde o atual senador Fl�vio Bolsonaro, tamb�m do PLS e filho do presidente Jair Bolsonaro, � investigado.

Segundo as investiga��es, � o que o vereador Cl�udio Duarte fazia desde janeiro de 2017, quando assumiu o primeiro mandato na C�mara Municipal, tendo embolsado com isso R$ 1 milh�o.

Eleito pelo PMN, ele migrou para o partido do presidente Jair Bolsonaro, no qual permanece filiado. De acordo com o delegado, j� foram ouvidas mais de 10 pessoas e, entre elas, houve confirma��o do esquema da rachadinha. Na pr�xima semana, mais testemunhas ser�o ouvidas.

A pol�cia tamb�m pediu – e a Justi�a concedeu – a indisponibilidade de bens do vereador, que ficar� afastado por 60 dias do mandato. O vereador foi afastado do mandato na C�mara Municipal mas continua recebendo o sal�rio de R$ 17.642,33. Como o afastamento n�o ultrapassa dois meses, por enquanto, o suplente do cargo n�o ser� convocado.

Devolu��o em esp�cie


De acordo com as investiga��es, um dos funcion�rios de Cl�udio Duarte que tinha sal�rio de R$ 11 mil no papel devolvia R$ 10 mil, ficando apenas com R$ 1 mil.

Os contratados tinham de sacar o dinheiro assim que recebiam e repassar, em esp�cie, ao chefe de gabinete Luiz Carlos Cordeiro, a quem caberia a o recolhimento. Ele tamb�m foi preso na �ltima ter�a-feira e teve o pedido de pris�o tempor�ria prorrogado. 

A Pol�cia Civil tamb�m recolheu documentos e computadores no gabinete, na casa e no escrit�rio parlamentar do vereador e da associa��o que ele mant�m no bairro C�u Azul, em Venda Nova. Tamb�m houve buscas na casa do chefe de gabinete dele.

Os documentos est�o sendo analisados pelas autoridades policiais.


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