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Estado de Minas POL�TICA

Governo avalia escalar oficial da Marinha para comandar Apex


postado em 23/04/2019 07:39

O presidente Jair Bolsonaro dever� indicar um militar para dirigir a Ag�ncia Brasileira de Promo��o de Exporta��es e Investimentos (Apex) - o cargo est� vago desde a exonera��o do embaixador M�rio Vilalva, ocorrida h� duas semanas.

De acordo com fontes da �rea, o presidente dever� nomear o contra-almirante S�rgio Ricardo Segovia Barbosa, atual subchefe de Intelig�ncia Estrat�gica do Minist�rio da Defesa. O martelo ainda n�o foi batido, mas o militar est� "bem cotado", segundo integrantes do governo.

A sa�da de Vilalva foi interpretada como uma derrota do grupo dos militares - e uma vit�ria do ministro das Rela��es Exteriores, Ernesto Ara�jo, a quem a Apex � subordinada. O entendimento � de que a escolha de um novo nome militar para o cargo pode "reequilibrar as for�as" dentro da ag�ncia.

� de Ara�jo a indica��o dos outros dois diretores da Apex que se indispuseram com Vilalva. O embaixador saiu depois de criticar o chefe publicamente - ele disse, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, que o chanceler deu um "golpe", ao mudar o estatuto da Apex sem consult�-lo. O novo texto do estatuto retira poderes do presidente e amplia a for�a de seus diretores.

S�rgio Ricardo Segovia Barbosa fez carreira na Marinha. � engenheiro eletr�nico, com p�s-gradua��o em Ci�ncia Naval pela Escola de Guerra Naval e em Pol�tica e Estrat�gia pela Escola Superior de Guerra.

Diverg�ncias

Vilalva foi o segundo presidente da Apex a ser demitido no governo Bolsonaro. Ainda em janeiro, o primeiro escolhido do presidente para o cargo, Alex Carreiro, foi dispensado depois de apenas uma semana no cargo.

Nos dois casos, a disputa foi a mesma. Tanto Carreiro quanto Vilalva bateram de frente com a diretora de Neg�cios da Apex, Let�cia Catelani, que � pr�xima de Ara�jo e do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). Vilalva tamb�m se desentendeu com o diretor de Gest�o da ag�ncia, M�rcio Coimbra, tamb�m indica��o do chanceler.

Depois da crise, o Pal�cio do Planalto chegou a avaliar retirar a Apex do guarda-chuva do Itamaraty e transferir a ag�ncia para o Minist�rio da Economia. A Apex j� foi vinculada ao Minist�rio da Ind�stria e Com�rcio, pasta hoje incorporada ao Minist�rio da Economia. Durante a transi��o, quando o governo preparava o desenho da Esplanada dos Minist�rios, Paulo Guedes, ministro da Economia, defendeu que a Apex ficasse sob seu comando.

Na semana passada, por�m, ele sugeriu que o governo acabasse com a ag�ncia. Em entrevista � Globonews, Guedes disse que extinguiria o �rg�o caso fosse transferido para sua al�ada. "Ela n�o est� comigo, est� l� (no Itamaraty). Se estivesse comigo, acabava. A Apex para mim � um �rg�o redundante", declarou o ministro.

'Joia'

Criada em 2003 durante o governo Lula, a Apex era considerada a "joia" para negocia��es e distribui��o de cargos. A ag�ncia � respons�vel por promover produtos e servi�os no exterior e atrair investimentos. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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