A mat�ria enviada anteriormente estava com o t�tulo truncado. Segue o texto, sem modifica��es, com o t�tulo correto.
O doleiro Alberto Youssef, emblem�tico personagem e segundo delator da Opera��o Lava Jato (depois de Paulo Roberto Costa, ex-dirigente da Petrobras), informou � Justi�a que tem "estudado o mercado financeiro", est� "cuidando da sa�de" e concluindo seu livro. O relato faz parte de uma obriga��o do doleiro com a Justi�a. A "presta��o de contas" � apresentada bimestralmente.
"Em raz�o das limita��es de hor�rio, viagens, finais de semana e feriados pela Justi�a e pelo Poder Judici�rio, n�o tenho exercido nenhuma atividade laborativa al�m de atender os compromissos oficiais com o MPF, MP e JF, comparecendo as audi�ncias e depoimentos", relatou o doleiro em 15 de mar�o, referindo-se ao Minist�rio P�blico Federal, ao Minist�rio P�blico e � Justi�a Federal.
"Tenho estudado o mercado financeiro por um bom tempo do dia. Trabalhando em t�rmino do livro com jornalista que o escreve. Cuidando da sa�de em virtude do problema card�aco. M�dico, exames etc."
Youssef cumpre pena em regime aberto desde 17 de mar�o de 2017. O delator j� havia passado 3 anos em regime fechado em Curitiba, base da Lava Jato.
No dia 2 de abril, o Minist�rio P�blico Federal se manifestou favor�vel ao livramento condicional de Youssef. "Cumprida pelo apenado essa fase da execu��o das penas que lhe foram cominadas, sem registros de viola��es relevantes no per�odo de monitoramento eletr�nico, o Minist�rio P�blico Federal manifesta-se pelo deferimento a Alberto Youssef do livramento condicional", afirmou a Procuradoria.
O doleiro foi acusado de ser o principal operador de propinas no bilion�rio esquema de corrup��o na Petrobras. As revela��es de Youssef e do ex-diretor de Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa, transformaram as investiga��es sobre duas obras de refinarias da estatal - Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, e Get�lio Vargas (Repar), no Paran� - no maior esc�ndalo de corrup��o do Pa�s - provocando ainda uma enxurrada de dela��es.
Pelo acordo de dela��o, Youssef n�o poder� voltar � vida de crimes por um prazo de 10 anos, ficando sujeito a responder aos processos e �s penas que lhe forem imputadas na Lava Jato - 122 anos de cadeia.
Ap�s essas 10 anos, se for pego cometendo novo delito, tamb�m voltar� a responder �s a��es da Lava Jato sobre crimes que ainda n�o tenham prescrito. O doleiro devolveu cerca de R$ 50 milh�es.
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