O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira, 25, que n�o se op�e em devolver o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) para o Minist�rio da Economia. O �rg�o pertencia ao ent�o Minist�rio da Fazenda e, com a Medida Provis�ria 870, que reduziu o n�mero de minist�rios do governo, passou a estar subordinado ao Minist�rio da Justi�a e Seguran�a P�blica, comandado por S�rgio Moro. O Coaf era um dos pedidos de Moro para assumir a Pasta.
Em caf� da manh� com jornalistas, para o qual o jornal O Estado de S. Paulo foi convidado, Bolsonaro disse que est� preocupado com a prazo de vota��o da Medida Provis�ria, que est� perto de caducar. A MP vence em 3 de junho. Em conversa com o senador Fernando Bezerra Coelho, que � o relator da MP, Bolsonaro diz ter ouvido o relato de que havia alguns problemas na mat�ria, entre eles essa mudan�a do Coaf para a Justi�a.
"N�o me oponho em voltar o Coaf para o Minist�rio da Economia, apesar do Paulo Guedes estar com muita coisa. Falei hoje com o Fernando Bezerra sobre o assunto. Tem um ponto ou outro. Se n�o aprovar ser� uma bagun�a. Teremos que ter mais sete ministros", afirmou o presidente, sugerindo que a consequ�ncia disso ser� do Congresso.
A medida, um dos primeiros atos do governo, diminuiu o n�mero de minist�rios de 29 para 22 e reorganizou as atribui��es do Executivo.
Com a MP, as fun��es do Coaf foram mantidas. O �rg�o tem como principal fun��o examinar e identificar poss�veis pr�ticas relacionadas � lavagem de dinheiro, corrup��o e financiamento do terrorismo, alertando as autoridades competentes por meio de relat�rios.
O Coaf ganhou destaque no notici�rio nos �ltimos meses ap�s apontar transfer�ncias at�picas de recursos por parte de Fabr�cio Queiroz, um ex-assessor de Fl�vio Bolsonaro, filho do presidente.
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