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Estado de Minas POL�TICA

Raquel Dodge pede que o Supremo condene Fernando Collor a 22 anos de pris�o

Para a PGR, Collor participou de supostas propinas de 'pelo menos R$ 9.950.000,00 em raz�o de contrato de troca de bandeiras em postos de combust�veis'


postado em 25/04/2019 19:50 / atualizado em 25/04/2019 21:00

Ele é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro(foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Ele � acusado de corrup��o passiva e lavagem de dinheiro (foto: Marcelo Camargo/Ag�ncia Brasil)
Em alega��es finais, a procuradora-geral da Rep�blica, Raquel Dodge, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que imponha ao senador Fernando Collor (PROS) uma pena de 22 anos, 8 meses e 20 dias, em a��o penal no �mbito da Opera��o Lava-Jato. Raquel apontou a suposta participa��o do senador em propinas, que somadas, chegariam a R$ 50,9 milh�es em contratos da BR Distribuidora, subsidi�ria da Petrobras. Ele � acusado de corrup��o passiva e lavagem de dinheiro.

A procuradora-geral detalha que "entre 2010 e 2014, uma organiza��o criminosa instalou-se nas Diretorias da Petrobras Distribuidora S/A - BR Distribuidora - capitaneada pelo Partido Trabalhista Brasileiro, em particular na figura do Senador Fernando Collor, e tamb�m pelo Partido dos Trabalhadores, com destaque para o Deputado Federal Vander Loubet".

Segundo Raquel, Collor participou de supostas propinas de "pelo menos R$ 9.950.000,00 em raz�o de contrato de troca de bandeiras em postos de combust�veis". Ele tamb�m teria recebido vantagens de "pelo menos R$ 20.000.000,00 em raz�o de contratos para a constru��o de bases de distribui��o de combust�veis celebrados entre a BR Distribuidora".

Raquel diz que Collor tamb�m integrou suposto esquema envolvendo "pelo menos R$ 1.000.000,00 em propinas em raz�o de contrato de gest�o de pagamentos e programa de milhagens". E ainda propinas de "R$ 20.000.000,00 para viabilizar hipot�tico e futuro contrato de constru��o e leasing de um armaz�m de produtos qu�micos em Maca�/RJ".

Porsche, Ferrari, Land Rover...

A procuradora-geral ainda exp�s a compra de carros de luxo, apartamentos e obras de arte como parte da lavagem de dinheiro imputada a Collor, com o uso das supostas propinas. Segundo ela, contas banc�rias pessoais de Collor giraram R$ 2,6 milh�es entre janeiro de 2011 e abril de 2014 na forma de dep�sitos em dinheiro.

Entre os ve�culos atribu�dos a Collor, a procuradora-geral cita um Flying Spur, marca Bentley, por R$ 975 mil, uma Range Rover de R$ 570 mil, uma Ferrari de R$ 1,4 milh�o, uma Lamborghini de R$ 3,2 milh�es e um Porsche de R$ 395 mil.

A chefe do Minist�rio P�blico Federal ainda cita a compra, em 2010, de uma casa de R$ 4 milh�es na Pedra do Ba�, pr�xima de Campos do Jord�o, um im�vel em Barra de S�o Miguel, em Alagoas, por R$ 450 mil, e quatro salas comerciais por R$ 950 mil, em Macei� (AL).

Tamb�m mencionou salas comerciais, um quadro de Di Calvalcanti apreendido em sua resid�ncia em Bras�lia, no valor de R$ 4,6 milh�es, e uma lancha batizada com o nome "Balada II", e, depois, nomeada como "Mama Mia II", adquirida por R$ 900 mil.

Parte dos itens estava em nome de empresas ligadas ao senador, segundo Raquel.

Conduta

A procuradora-geral afirma ainda que refor�a a culpabilidade o fato de que Collor "foi Deputado Federal, Governador de Estado e mesmo Presidente da Rep�blica, afastado do cargo precisamente por suspeitas de corrup��o". "Agora, anos depois, enquanto Senador da Rep�blica, h� n�o apenas suspeitas, mas prova para al�m de d�vida razo�vel de que cometeu crimes".

Defesa

O senador Fernando Collor afirmou que "mais uma vez ser� demonstrada a fragilidade da den�ncia".


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