
Em 2017, durante o mandato de Temer, o ent�o procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, ofereceu uma den�ncia para os dois crimes. O processo relacionado a Temer, Eliseu Padilha e a Moreira Franco estava suspenso porque n�o havia sido autorizado pela C�mara dos Deputados.
Na den�ncia apresentada pelo ent�o procurador-geral os denunciados Temer, Padilha e Moreira Franco, entre outros, s�o acusados de praticarem a��es il�citas em troca de propina por meio da utiliza��o de diversos �rg�os p�blicos, como Petrobras, Furnas, Caixa Econ�mica, Minist�rio da Integra��o Nacional e C�mara dos Deputados.
Na den�ncia referente ao crime de embara�o, Michel Temer � acusado de instigar Joesley Batista a pagar, por meio de Ricardo Saud, vantagens ao doleiro L�cio Funaro - que depois se tornou delator. O objetivo seria impedir que Funaro firmasse um acordo de colabora��o premiada com o Minist�rio P�blico Federal.
Ambas as acusa��es foram ratificadas � primeira inst�ncia pela for�a-tarefa Greenfield, da Procuradoria da Rep�blica no Distrito Federal.
Defesa
Em nota, a defesa do ex-presidente informa:
"Trata-se de mais uma acusa��o nascida da negociata feita entre a ex-procuradora-geral da Rep�blica e not�rios e confessos criminosos. Para
livrarem-se da responsabilidade pelos tantos crimes que confessam e ainda usufru�rem livremente dos bens amealhados, estes, nas palavras de um deles em recente entrevista, entregaram o produto exigido pelo ex-PGR, que era acusar o ent�o presidente da Rep�blica. Michel Temer nunca integrou organiza��o criminosa nem obstruiu a justi�a, e por isso tamb�m essa acusa��o ser� desmascarada a seu tempo".
Eduardo Carnel�s, advogado de Michel Temer.