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Estado de Minas

PSL promete empenho para evitar que Coaf volte para o Minist�rio da Economia

Deputado federal Luiz Lima (PSL-RJ) disse ontem que partido vai abra�ar bandeira da manuten��o do Conselho de Controle de Atividades Fiscais nas m�os do ministro da Justi�a, Sergio Moro


postado em 11/05/2019 06:00 / atualizado em 11/05/2019 08:27

O ministro da Justiça e Segurança, Sérgio Moro, disse ontem que a permanência não é 'uma questão pessoal' (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press 26/4/19)
O ministro da Justi�a e Seguran�a, S�rgio Moro, disse ontem que a perman�ncia n�o � 'uma quest�o pessoal' (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press 26/4/19)


S�o Paulo – O deputado federal Luiz Lima (PSL-RJ), um dos vice-l�deres da legenda na C�mara, disse ontem que o partido dele vai “abra�ar de vez” a bandeira da manuten��o do Conselho de Controle de Atividades Fiscais (Coaf) nas m�os do ministro da Justi�a, Sergio Moro. “Nosso compromisso com Moro est� de p�”, disse o parlamentar, ap�s painel do movimento RenovaBR, do qual ele faz parte. “A gente n�o pode permitir de forma nenhuma que o Coaf saia do Minist�rio da Justi�a. Estamos juntos para n�o compactuar com a politicagem.”


Lima criticou, ainda, as manobras de deputados do Centr�o para tirar o Coaf da Justi�a. “Nos foi colocado na mesa pelo Centr�o duas op��es: ou Coaf com Moro ou reforma da Previd�ncia. Uma chantagem”, disse. “D� para ter os dois”, afirmou.

Moro sofreu na quinta-fera nova derrota no Congresso. Em um primeiro movimento, a comiss�o mista do Congresso que analisa a medida provis�ria da reforma administrativa tirou o Coaf da pasta da Justi�a e o devolveu para o Minist�rio da Economia.  Embora o discurso do Pal�cio do Planalto tenha sido o de que a manuten��o do Coaf na Justi�a era priorit�ria para o combate � corrup��o, na pr�tica o governo n�o se empenhou para que o colegiado ficasse sob o guarda-chuva de Moro, ex-juiz da Lava Jato.

Sem votos no Congresso, o Planalto preferiu fazer acordo com o Centr�o – bloco que re�ne aproximadamente 250 dos 513 deputados – e tamb�m com a oposi��o, na tentativa de salvar o novo desenho da Esplanada dos Minist�rios, previsto na MP 870, enviada pelo presidente Jair Bolsonaro em janeiro.

Defesa A perman�ncia do Coaf dentro da estrutura do Minist�rio da Justi�a e Seguran�a P�blica n�o � uma “quest�o pessoal” mas uma medida para “fortalecer o combate � corrup��o, � lavagem de dinheiro, ao crime organizado e ao financiamento ao terrorismo”, diz o ministro Sergio Moro. O Ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica, que j� havia conversado com jornalistas sobre o Coaf se pronunciou novamente sobre a perman�ncia do �rg�o sob sua tutela, desta vez no Twitter.

O pronunciamento de Moro se d� ap�s os deputados e senadores que analisam a reforma ministerial do Congresso decidirem, por 14 votos a 11, transferir o Coaf para o Minist�rio da Economia. O texto ainda precisa passar pelos plen�rios da C�mara e do Senado. Moro afirmou que o Minist�rio j� melhorou a integra��o do Conselho e que “far� mais” se o �rg�o permanecer sob sua al�ada. O ministro destacou novamente que o Congresso � respons�vel pela decis�o, que ser� “evidentemente” respeitada.

O ministro agradeceu os parlamentares que votaram a favor da perman�ncia do Coaf no Minist�rio da Justi�a. No fim da tarde da quinta-feira o ministro afirmou, ap�s uma solenidade em que o Coaf homenageou “pessoas atuantes no combate � lavagem de dinheiro”, que o governo “n�o foi bem-sucedido, pelo menos em rela��o � decis�o da comiss�o”. “Sempre continuamos conversando com os parlamentares buscando o convencimento das nossas propostas”, destacou.

No twitter, Moro tamb�m agradeceu Jo�o Roma (PRB-BA) e Joaquim Passarinho (PSD-PA), que se posicionaram a favor da manuten��o do Conselho em sua pasta. Passarinho era deputado titular na comiss�o do Congresso que analisa a medida provis�ria que reorganizou a estrutura dos minist�rios, mas foi substitu�do pelo deputado Paulo Magalh�es (PSD-BA). J� o senador Jean Paul Prates (PT-RN) tomou o lugar de Telm�rio Mota (PROS-RR) na comiss�o. O movimento foi interpretado entre parlamentares como tentativa de tirar o Coaf do Minist�rio da Justi�a e Seguran�a P�blica e impor uma derrota ao governo tamb�m em outros pontos da MP, apurou a reportagem.

 

 


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