O ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica, S�rgio Moro, usou o Twitter neste s�bado para defender a perman�ncia do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) em seu minist�rio. "H� discuss�o no Congresso para ele voltar para a Economia. Respeitosamente, n�o � o melhor", escreveu Moro em sua conta, ressaltando ainda que o ministro Paulo Guedes "n�o quer" esta transfer�ncia.
"Qualquer decis�o ser�, por �bvio, respeitada, mas estamos conversando com os parlamentares para mant�-lo. No combate ao crime, integra��o � a chave", ressaltou Moro na rede social. Ontem, em Belo Horizonte, Moro j� havia defendido publicamente a manuten��o do Coaf na Justi�a, pois Guedes "tem outras atribui��es".
Neste s�bado, Moro postou sete tu�tes para defender a perman�ncia do Coaf em sua pasta. "O Coaf foi fortalecido por sua transfer�ncia ao MJSP por decis�o do governo do presidente Jair Bolsonaro", escreveu o ex-juiz titular na primeira inst�ncia da Opera��o Lava Jato. Esta semana, por�m, Bolsonaro disse em caf� com jornalistas n�o se opor em tirar o Coaf de Moro. "N�o me oponho em voltar o Coaf para o Minist�rio da Economia, apesar do Paulo Guedes estar com muita coisa."
"O Coaf estava meio esquecido, no governo anterior, no Minist�rio da Fazenda. Veio, no novo, integrar o MJSP", destacou Moro neste s�bado. O plano do ministro � dobrar o n�mero de pessoas no Coaf, dos atuais 37 funcion�rios para 65 at� o final do ano. "Criamos um setor espec�fico dedicado a atender o investigador, MP ou policial, da ponta, com informa��es estrat�gicas", postou Moro.
O presidente do Coaf, Roberto Leonel, destacou esta semana em evento em S�o Paulo que a institui��o recebe uma m�dia de 14 mil a 15 mil comunica��es por dia, de todas as �reas, inclu�das as opera��es suspeitas de lavagem de dinheiro, tentativas de remessa ilegal de recursos. Desse total, 93% das comunica��es v�m do sistema financeiro. Em 2018, foram 2,980 milh�es de comunica��es de bancos e corretoras enviadas ao �rg�o. Leonel tamb�m falou dos planos de dobrar o tamanho da institui��o e ainda melhorar a capacita��o dos funcion�rios e a tecnologia para a an�lise dos dados.
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