Na contram�o das manifesta��es feitas nesta semana pela lideran�a do PSL na C�mara, o deputado Coronel Tadeu (PSL-SP) afirma que a maioria dos parlamentares da legenda posicionou-se de maneira contr�ria � recria��o dos minist�rios das Cidades e da Integra��o Nacional e afirmou que a medida faz com que fique "declarado o toma-l�-d�-c�" no governo do presidente Jair Bolsonaro. Em entrevista ao Broadcast Pol�tico, plataforma de not�cias em tempo real do Grupo Estado, ele afirmou que um grupo de parlamentares da sigla levou esse posicionamento ao presidente, em um encontro reservado.
De acordo com o parlamentar, n�o haveria obje��o ao desmembramento de pastas caso houvesse o entendimento de que � de fato necess�rio desafogar o Minist�rio do Desenvolvimento Regional do ponto de vista administrativo. No entanto, ele afirmou que a decis�o ocorreu em um "momento muito estranho" e em meio a press�es do chamado Centr�o por cargos no governo.
"Nesta semana, surgiu a possibilidade de recria��o de dois minist�rios. Nesse ponto, eu e o PSL fomos contr�rios a esse tipo de comportamento. Porque fica declarado um toma-l�-d�-c�", afirmou o parlamentar, reconhecendo que houve uma contrapartida em troca de apoio no Congresso, tendo em vista a vota��o da MP 870 - que trata da reforma administrativa - e da reforma da Previd�ncia. "Essa contrapartida n�o caiu bem no PSL. Por que isso neste momento? Porque a gente sabe que h� uma press�o em rela��o � Comiss�o Especial da Previd�ncia", emendou.
"O partido (PSL) est� contr�rio mesmo a essa decis�o. N�o acho que � o melhor momento para criar um minist�rio sem a menor necessidade. E por que condicionar isso a outro assunto que n�o tem nada a ver, que � a reforma da Previd�ncia?", continuou. "N�o queremos que transpare�a para a popula��o que o presidente Bolsonaro cedeu e agora est� disposto a fazer o toma-l�-d�-c�. Isso � horr�vel para o governo. Aprova-se a Previd�ncia, no entanto a imagem do governo cai em total descr�dito. � isso que n�o queremos."
Armas.
O deputado tamb�m comentou a assinatura do decreto que flexibilizou o porte de armas, assinado nesta semana por Bolsonaro. Sobre o entendimento de que haveria pontos inconstitucionais no texto, o parlamentar disse n�o compartilhar dessa avalia��o. Ele apontou como exemplo de um dos "benef�cios" trazidos pelo decreto a flexibiliza��o do porte em �reas rurais.
Citando especificamente o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), ele apontou a necessidade de rea��o a invas�es de propriedades em que h� depreda��o do patrim�nio. "Isso n�o vai mais acontecer. Entrou na minha propriedade, ent�o se prepara para eu defender a minha vida, da minha fam�lia e a minha propriedade."
POL�TICA