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Estado de Minas

Governo recua e apoia conven��o do meio ambiente

A realiza��o do evento havia sido confirmada no ano passado, ainda no governo Michel Temer


postado em 20/05/2019 06:00 / atualizado em 20/05/2019 07:38

Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles(foto: Pedro Calado/ Secretaria de Meio Ambiente)
Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles (foto: Pedro Calado/ Secretaria de Meio Ambiente)

Bras�lia – O Minist�rio do Meio Ambiente recuou e informou que vai apoiar a realiza��o da Conven��o das Organiza��es das Na��es Unidas (ONU) sobre Mudan�as Clim�ticas (UNFCCC), marcada para agosto, em Salvador.

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, divulgou nota oficial ontem sobre a decis�o em seu perfil na rede social Twitter. O evento, entre 19 e 23 de agosto, � um dos que s�o realizados de forma preparat�ria antes da Confer�ncia do Clima da ONU (COP 25), marcada para dezembro, em Santiago, no Chile.

No ano passado, depois que foi eleito e antes de assumir oficialmente o cargo, o presidente Jair Bolsonaro determinou que o Brasil desistisse de disputar a sede do evento. A justificativa era a de que o pa�s n�o poderia arcar com os custos da realiza��o do evento, de R$ 500 milh�es.

Na �poca, Bolsonaro declarou ainda ser contra algumas propostas discutidas na confer�ncia que, em sua avalia��o, amea�avam a soberania brasileira sobre a Amaz�nia, como a suposta cria��o do corredor de preserva��o ecol�gica e cultural Triplo A, �rea de preserva��o que iria dos Andes at� o Oceano Atl�ntico, que nunca foi tema da COP.

Depois de desistir de disputar a sede da COP 25, o Minist�rio do Meio Ambiente mandou a prefeitura de Salvador cancelar a realiza��o do evento preparat�rio. Ao explicar a decis�o, o ministro afirmou que “n�o fazia sentido” o Brasil sediar um encontro para preparar a COP 25, uma vez que a confer�ncia n�o iria ocorrer no pa�s. Salles chegou a dizer que manter o encontro em Salvador seria uma “oportunidade” apenas para a “turma fazer turismo em Salvador” e “comer acaraj�’.

Ap�s as declara��es de Salles, o prefeito de Salvador, ACM Neto, disse, por meio da rede social Twitter, que a prefeitura da capital baiana tinha todo o interesse em sediar a conven��o preparat�ria, independentemente de o Brasil n�o sediar a COP 25. A realiza��o do evento havia sido confirmada no ano passado, ainda no governo Michel Temer.

“Pedi ao secret�rio Andr� Fraga (secret�rio municipal de Cidade Sustent�vel e Inova��o) para conversar com os representantes do evento na ONU e ver a possibilidade de mant�-lo em Salvador. A prefeitura n�o vai medir esfor�os para que este evento de repercuss�o mundial aconte�a na primeira capital do Brasil”, publicou ACM Neto, no �ltimo dia 14. Na sexta-feira, a Frente Nacional de Prefeitos (FNP) solicitou o apoio do governo federal � realiza��o do evento.

Divulgada no s�bado, pelo pr�prio Salles em seu perfil pessoal no Twitter, a nota oficial do Minist�rio do Meio Ambiente diz que a pasta manteve “entendimentos” com a prefeitura de Salvador, o Minist�rio das Rela��es Exteriores e o F�rum Brasileiro de Mudan�as Clim�ticas.

O minist�rio informa ainda que “decidiu formular proposta com �nfase na agenda de qualidade ambiental urbana e no pagamento de servi�os ambientais, atrav�s de instrumentos financeiros que visem dar efetividade econ�mica �s atuais e futuras a��es de mitiga��o e adapta��o �s mudan�as clim�ticas no Brasil”.

� reportagem, o ministro disse que o governo “entendeu que tinham algumas pautas que poderiam ser apresentadas no evento”, como a agenda de qualidade ambiental urbana e o pagamento por servi�os ambientais. “Ent�o, vamos aproveitar a realiza��o do evento para apresentar isso e ver como � a receptividade junto a outros pa�ses”, acrescentou.

Segundo ele, a decis�o anterior, de cancelar a realiza��o do evento, havia sido tomada porque o Brasil n�o tinha pauta para apresentar nas discuss�es. Agora, por�m, “nesse formato talvez seja interessante realmente”. “O prefeito ACM Neto ponderou que era um evento importante para reunir as pessoas l� na cidade. N�s compreendemos isso”, disse. “Vamos participar, apoiar institucionalmente, mas a organiza��o continua com eles, como inicialmente previsto.”

 


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