
O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar nesta segunda-feira, 20, a classe pol�tica, ele inclusive, e afirmou que n�o vai "criar dificuldade para vender facilidade", o que, segundo ele � uma pr�tica comum no Pa�s. Ele afirmou que o Brasil, apesar de todos os percal�os, tem solu��o, mas que o grande problema est� nos pol�ticos brasileiros.
"� um Pa�s maravilhoso, que tem tudo para dar certo, mas o grande problema � a nossa classe pol�tica. � n�s, Witzel, � n�s, Crivella, sou eu, Jair Bolsonaro, � o Parlamento, em grande parte, � a Assembleia Legislativa... N�s temos que mudar isso", afirmou ao lado do governador do Rio, Wilson Witzel, e do prefeito do Rio, Marcelo Crivella, em evento na Federa��o das Ind�strias do Rio de Janeiro (Firjan).
Bolsonaro afirmou que o Brasil � um Pa�s que tem espa�o para todos, "tem espa�o para �rabe, judeu, todas as origens �tnicas", e que os empres�rios reunidos poderiam contar com ele para melhorar a situa��o do Pa�s, citando medidas que j� foram tomadas como a chamada Medida Provis�ria da Liberdade Econ�mica, que visa facilitar as burocracias das empresas.
"N�s temos como mudar o destino do Brasil, e eu conto com os senhores, voc�s podem contar comigo e meus 22 ministros. N�o criaremos dificuldade para vender facilidade aos senhores", disse o presidente.
Ele fez quest�o de lembrar que na campanha eleitoral gastou "menos de US$ 1 milh�o, e (veio) de doa��o", apesar do partido dele, o PSL, ter recebido R$ 1,6 bilh�o para a campanha.
"Fiz quest�o de n�o usar esses recursos, porque de vez em quando nos acusam de usar laranjas. No Rio de Janeiro, as tr�s candidatas a laranja no Rio de Janeiro recebeu (sic) R$ 1,8 mil pra poder pagar o contador, e n�o coloca a presta��o de conta, a� eu sou dono do laranjal no Rio de Janeiro... at� gostaria que fosse, a laranja � um produto bastante rendoso", brincou o presidente.
Em seu discurso, Bolsonaro referiu-se ainda � press�o que sofre das corpora��es, sem citar nomes, que estariam atrapalhando a aprova��o das medidas necess�rias para colocar o Brasil no rumo certo, como a reforma da Previd�ncia. "Como n�o conseguem nos derrubar, por medidas outras, ficam metendo uma cunha entre n�s. Mas n�s temos agora oportunidade �mpar de mudar o destino do Brasil", finalizou.
Voca��o para presidente
Bolsonaro repetiu, no discurso na Firjan, que j� avisou que n�o tem voca��o para presidente, mas ressaltou que "quem tem voca��o est� preso", referindo-se ao ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva.
O presidente defendeu a aproxima��o que vem tendo com os Estados Unidos, criticando gest�es anteriores que teriam se aproximado mais de pa�ses como Venezuela e Cuba.
"Temos uma oportunidade �mpar de mudar o futuro do Brasil", afirmou Bolsonaro convocando os empres�rios presentes a lutar contra o atraso.
Ele disse que nos EUA, quando se falava em preocupa��es em rela��o � Venezuela, dizia para se preocuparem com a Argentina, devido a uma poss�vel vit�ria da ex-presidente Cristina Kirchner.
"L� nos Estados Unidos, apesar de n�o ser muito prudente falar nisso, eu dizia: preocupem-se primeiro com a Argentina, que est� voltando para as m�os da senhora Cristina Kirchner, ou vamos ter uma nova Venezuela no sul da Am�rica do Sul", disse. "Queremos nos aproximar de pa�ses que trazem vantagem para n�s", completou.