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Estado de Minas POL�TICA

Ap�s derrota em decis�o sobre Coaf, Moro agradece os 210 votos recebidos


postado em 22/05/2019 21:36

O ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica, S�rgio Moro, agradeceu os 210 votos favor�veis a manuten��o do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) na pasta. Sob orienta��o do Centr�o, por 228 votos contr�rios, o �rg�o voltou �s estruturas da Economia.

"Sobre a decis�o da maioria da C�mara de retirar o Coaf do Minist�rio da Justi�a, lamento o ocorrido. Faz parte do debate democr�tico. Agrade�o aos 210 deputados que apoiaram o Minist�rio da Justi�a e Seguran�a P�blica e o plano de fortalecimento do Coaf", afirmou Moro logo ap�s a derrota.

Orientaram pela volta do Coaf para a Economia: PP, MDB, PTB, PT, PL (antigo PR), PSB, PRB, PDT, DEM, SDD, PSOL, PCdoB e PSC. As lideran�as da maioria, da minoria e da oposi��o tamb�m encaminharam a vota��o neste sentido.

Apesar da derrota na quest�o do Coaf, ontem, o governo conseguiu conter um movimento que poderia levar ao caos administrativo com a volta do n�mero de minist�rios dos atuais 22 para 29, que existiam da gest�o do ex-presidente Michel Temer (MDB).

Votaram a favor de Moro, al�m do PSL, Podemos, Pros, Cidadania, Novo e PV. O l�der do governo na Casa, major Vitor Hugo (PSL-GO), fez uma defesa enf�tica no plen�rio da Casa pela manuten��o do �rg�o. Ele afirmou que o Estado precisa ser mais eficiente e coerente com as pautas que elegeram Bolsonaro.

"Tem vit�rias que representam derrota, tem derrotas que representam vit�ria. N�s vencemos, vencemos", afirmou o deputado Bibo Nunes (RS), vice-l�der do PSL, ap�s o resultado.

Ontem, o governo come�ou o dia fazendo gestos p�blicos ao Legislativo. O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM), foi ao Congresso para um "beija m�o", express�o usada para exprimir respeito, aos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e da C�mara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

O encontro selou o acordo para a vota��o da MP 870 e serviu para tentar distensionar mais um mal-estar com o presidente da C�mara. Anteontem, Maia anunciou o rompimento das rela��es institucionais com o l�der do governo, deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO).

O presidente da Casa disse que o deputado n�o merece respeito depois de ter divulgado uma charge na qual uma pessoa aparece chegando ao Congresso com um saco de dinheiro na cabe�a com a inscri��o "di�logo". O presidente da C�mara deixou de receber Vitor Hugo nas reuni�es na resid�ncia oficial.

Onyx n�o quis comentar sobre o futuro de Vitor Hugo na fun��o. O ministro disse que a rela��o entre Congresso e Planalto est� "em fase de ajuste".

"Estamos em uma fase de ajuste nesta rela��o. Estamos em uma fase de consolida��o desta nova forma de se conduzir as rela��es entre Executivo e Legislativo", afirmou Onyx ap�s a reuni�o com os presidentes da Casa.

Alcolumbre agradeceu a defer�ncia, mas afirmou que as diverg�ncias s�o naturais. "H� diverg�ncias no parlamento brasileiro? H� diverg�ncias no parlamento brasileiro. H� partidos que pensam diferentes? H� partidos que pensam diferente. O parlamento n�o � obrigado a ser um avalizador das mat�rias encaminhadas pelo governo federal. Mas n�s compreendemos que o governo tem todo o direito e a legitimidade de construir sua estrutura governamental com base nesta medida provis�ria. E o parlamento, debru�ado nesta mat�ria, fez e far� o quanto for necess�rio a reestrutura��o do projeto brasileiro sempre que achar necess�rio", afirmou o presidente do Senado.


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