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Estado de Minas

Chefe da Secom n�o v� inger�ncia dos filhos de Bolsonaro na comunica��o

Fabio Wajngarten tamb�m negou que disputa pelo controle de verbas publicit�rias seja pano de fundo de atritos entre Santos Cruz e Olavo de Carvalho


postado em 29/05/2019 10:32 / atualizado em 29/05/2019 10:58

(foto: Rafael Carvalho/Governo de Transição/Divulgação)
(foto: Rafael Carvalho/Governo de Transi��o/Divulga��o)

O chefe da Secretaria Especial de Comunica��o Social da Presid�ncia da Rep�blica (Secom), Fabio Wajngarten, disse nesta ter�a-feira, 28, em audi�ncia no Senado, que n�o h� inger�ncia dos filhos do presidente Jair Bolsonaro, especialmente do vereador no Rio Carlos Bolsonaro (PSC), na comunica��o do governo.

Ele tamb�m negou que uma eventual disputa pelo controle de verbas publicit�rias seja o pano de fundo de atritos entre o ministro da Secretaria de Governo, Santos Cruz, superior imediato da Secom, e o escritor Olavo de Carvalho, admirado pela fam�lia presidencial.

"Eu n�o noto essa inger�ncia dos filhos. O presidente deu � Secom liberdade total para a gente trabalhar tecnicamente (...). A disputa pela comunica��o em nenhum momento teve rela��o com verbas. O que eu notei foi uma disputa de paix�o pelo presidente, de quem queria ficar mais perto do presidente. Em nada passou perto da disputa de verbas, nada", afirmou Wajngarten.

Apesar da predile��o do presidente pelas m�dias sociais, o secret�rio se definiu como defensor da "comunica��o direta com o cidad�o", que deve encontrar informa��o "verdadeira e prim�ria" nos meios oficiais. "O governo buscar� atrav�s da comunica��o respons�vel minimizar os efeitos das fake news, mesmo sabendo que o avan�o tecnol�gico dificulta e muito isso", afirmou o chefe da Secom.

Empres�rio do setor de monitoramento de audi�ncia na TV, ele se declarou a favor da distribui��o das campanhas de publicidade do governo em v�rios ve�culos e meios de comunica��o. "Sou amante da velha m�dia, do r�dio, da televis�o, do jornal de papel", disse.

Segundo ele, � um erro apostar apenas no digital: "Fugindo dos grandes centros n�o temos infraestrutura necess�ria nem barata para que a popula��o tenha consumo de conte�do digital, atrav�s da internet. Pensar que a comunica��o se resolver� atrav�s do digital � um equ�voco".

O secret�rio disse que encontrou uma Secom, comanda antes pelo ex-assessor de Bolsonaro na C�mara Floriano Almeida, "totalmente destro�ada", com equipe desmotivada e equ�vocos por corrigir. "A comunica��o estava muito vilanizada. Comunicar n�o � desvio de verba p�blica, n�o � corrup��o", afirmou.

Chefe da Secom antecipou que a secretaria vai distribuir a verba publicit�ria da Presid�ncia - R$ 108 milh�es atualmente - segundo crit�rios t�cnicos de audi�ncia e n�o ideol�gicos. Ele tamb�m se comprometeu em dar mais transpar�ncia ao relacionamento com ag�ncias de publicidade que prestam servi�o ao governo e anunciou que dever� tentar negocia��es em bloco com outros �rg�os - como minist�rios, bancos e empresas com participa��o estatal cujo volume aplicado em publicidade supera o da Secom.

"O mote da Secom ser�o os investimentos respons�veis, investimentos em comunica��o, que certamente v�o dar retorno multiplicado em cima de cada real investido", disse Wajngarten. "A gente via trazer a expertise da iniciativa privada para compra e negocia��o de m�dia, modelo utilizado em grandes anunciantes. Vamos reunir todo o volume de m�dia que o governo movimenta e vamos fazer uma negocia��o �nica. A gente estima que poder� ter uma economia entre R$ 450 milh�es e R$ 550 milh�es", disse Wajngarten

O secret�rio declarou-se a favor da promo��o da m�dia regional, de r�dios e TVs para garantir mais vozes e uma comunica��o democratizada. "Se a gente n�o tiver uma distribui��o grande e equilibrada, a gente se torna um Pa�s de uma voz s�. Estejam certos de que enquanto eu estiver l� sentado isso n�o ser� permitido", afirmou aos senadores.

Wajngarten disse que o governo n�o vai pautar as campanhas por preconceitos ideol�gicos com ve�culos. "O governo tem que falar com todo mundo, investir em todo mundo, alicer�ado nos mais r�gidos crit�rios t�cnicos", ressaltou. O secret�rio afirmou que considera que a campanha da Nova Previd�ncia engajou a popula��o, o que diz ter visto nas manifesta��es em favor do presidente.


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