M�dico de SP alvo do inqu�rito das fake news do Supremo reclama a Fachin

O m�dico S�rgio Barbosa de Barros, um dos investigados do inqu�rito que mira fake news, amea�as e ofensas a integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF) e seus familiares, apresentou uma Reclama��o contra o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso na Corte. Os advogados de Barros questionam uma suposta omiss�o do ministro sobre o pedido da defesa de acesso aos documentos do inqu�rito.

Os termos da Reclama��o foram publicados pelo site jur�dico "Migalhas". O relator da Reclama��o, que est� em segredo de Justi�a, � o ministro Edson Fachin. No dia 16 de abril, a Pol�cia Federal fez buscas em endere�os do m�dico em S�o Paulo. Na ocasi�o, outros seis investigados no inqu�rito tamb�m foram alvo da mesma medida, incluindo o general da reserva Paulo Chagas, que teve o computador apreendido.

A defesa relatou a Fachin que o alvo do inqu�rito � "m�dico psiquiatra formado pela Universidade de S�o Paulo e radicado na capital paulista". Os advogados narraram que o homem fez "postagens de cunho cr�tico e pol�tico firmadas em seu perfil na rede social denominada Linkedin" e que o perfil foi "bloqueado sem justificativa".

Na Reclama��o, a defesa alegou que pediu a Alexandre de Moraes acesso ao inqu�rito por duas vezes. Segundo os advogados, "ap�s um m�s, o ministro ainda n�o se posicionou".

"Debalde o nome e a imagem do Reclamante tenham sido amplamente divulgados pela m�dia impressa, radiof�nica, digital e televisiva como averiguado em opera��o de grande monta, mant�m-se ele, at� o momento, em um estado de cegueira for�ada (e aparentemente deliberada) sobre as raz�es que o levaram a ser arrolado como p�ria em inqu�rito policial de cunho eminentemente sombrio e, principalmente, inconstitucional, vez que promovido com fundamento em crime de opini�o", afirmou a defesa.

Os advogados pediram a Fachin que, liminarmente, mande Alexandre de Moraes autorizar "acesso amplo" ao inqu�rito das fake News. A defesa requereu ainda que, no m�rito, seja proibida "tomada futura de qualquer nova conduta impeditiva do propalado acesso".