
Em Belo Horizonte, milhares de pessoas foram �s ruas em defesa da educa��o p�blica e contra medidas do governo Bolsonaro, como flexibiliza��o do porte de armas.
O ato na capital mineira come�ou no fim da tarde de ontem, com concentra��o na Pra�a Afonso Arinos, no centro de BH. A partir de 18h15 os manifestantes seguiram pela avenida Jo�o Pinheiro, depois desceram a Rua dos Timbiras e a Avenida Afonso Pena, passando pela Pra�a Sete. Dois trios el�tricos puxaram o ato, que se encerrou na Pra�a da Esta��o, onde houve shows de artistas em apoio ao protesto.
Imagens da c�mera da BHTrans mostram protesto em Belo Horizonte contra os cortes na Educa��o pic.twitter.com/UfbicT4abv
%u2014 Estado de Minas (@em_com) May 30, 2019
Al�m de faixas e cartazes contra os cortes de verbas para universidades p�blicas, o protesto teve faixas contra a reforma da previd�ncia e contra a flexibiliza��o do porte de armas – duas medidas defendidas pelo governo federal.
Assim como no primeiro ato contra os cortes da educa��o, a manifesta��o teve poucas faixas de partidos pol�ticos e poucos parlamentares discursaram nos trios. A maior parte das falas ficou a cargo de lideran�as estudantis.
“Os protestos contra esse governo s� poderiam mesmo come�ar das escolas e faculdades, onde estamos vendo os impactos de medidas absurdas. Ainda consideram educa��o um gasto e n�o um investimento no pa�s”, conta D�bora Dias, aluna do terceiro ano do ensino m�dio.

Ela levou um cartaz pedindo “menos armas e mais educa��o”. Um grupo de estudantes da Universidade Estadual de Minas Gerais gritou contra o governador Romeu Zema e cobrou mais investimentos na entidade estadual. “Se voc� corta, n�o deveria. Educa��o n�o � mercadoria”, cantaram os estudantes.
A Pol�cia Militar n�o divulgou estimativa de p�blico no ato de Belo Horizonte. Os organizadores afirmaram do trio el�trico que cerca de 200 mil pessoas participaram do ato na capital mineira.
Torcidas
Grupos de torcidas do Atl�tico e do Cruzeiro se juntaram no ato. Participantes de um coletivo de torcedoras atleticanas chamado Frente Feminista Alvinegra e de uma torcida organizada cruzeirense chamado Resist�ncia Azul Popular protestaram juntas contra os cortes na educa��o e outras medidas do governo Bolsonaro.

Novo protesto
"A articula��o da educa��o ja est� fechada para parar o dia 14. Na sexta-feira, as centrais sindicais est�o chamando todos os sindicatos para uma plen�ria para a gente fechar o dia 14. A proposta � parar o Brasil, aqui em Belo Horizonte parar tudo”, afirmou Cristina del Papa, coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores nas Institui��es Federais de Ensino (Sindifes).
Segundo ela, ser� greve por tempo determinado, s� no dia 14. O ato ser� na parte da manh�.