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Estado de Minas POL�TICA

'N�o est� na hora de termos um ministro do STF evang�lico?', pergunta Bolsonaro

Presidente disse ainda que a Corte legisla quando discute a possibilidade de equiparar homofobia ao crime de racismo


postado em 31/05/2019 12:24 / atualizado em 31/05/2019 14:31

(foto: / AFP / MAURO PIMENTEL )
(foto: / AFP / MAURO PIMENTEL )

Durante evento em um templo da Assembleia de Deus em Goi�nia (GO), o presidente Jair Bolsonaro questionou na manh� desta sexta-feira, 31, ao p�blico presente, se n�o est� na hora de o Supremo Tribunal Federal (STF) ter um ministro assumidamente evang�lico. O presidente disse ainda que a Corte legisla quando discute a possibilidade de equiparar homofobia ao crime de racismo.

"Ent�o, com todo respeito ao Supremo Tribunal Federal, uma pergunta: existe algum, entre os 11 ministros do Supremo, evang�lico, crist�o assumido?", indagou. O presidente tamb�m fez cr�ticas � imprensa.

"N�o me venha a imprensa dizer que eu quero misturar a Justi�a com a religi�o. Todos n�s temos uma religi�o ou n�o temos. E respeitamos e tem que respeitar. Ser� que n�o est� na hora de termos um ministro do Supremo Tribunal Federal evang�lico?", disse. O presidente foi aplaudido em p� por cerca de 40 segundos.

"O Supremo Tribunal Federal agora est� discutindo se homofobia pode ser tipificado como racismo. Desculpe aqui o Supremo Tribunal Federal, que eu respeito e jamais atacaria outro Poder, mas, pelo que me parece, est�o legislando. E eu pergunto aos senhores: o Estado � laico, mas eu sou crist�o", afirmou.

O presidente do STF, ministro Dias Toffoli, anunciou que o julgamento sobre a criminaliza��o da homofobia, marcado para o dia 5 de junho, dever� ser retomado no dia 13 de junho. Seis ministros j� votaram para que a discrimina��o contra homossexuais, bissexuais e transexuais seja enquadrada como crime de racismo at� o Congresso Nacional aprovar uma lei sobre o tema.

As discuss�es sobre homofobia e descriminaliza��o da maconha sofrem resist�ncia de setores do Congresso, entre eles a bancada evang�lica e o PSL, partido do presidente. O adiamento do julgamento ocorre em um momento em que o Supremo � acusado de atropelar o Congresso e legislar sobre temas controversos.


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