Os ministros Augusto Heleno (Seguran�a Institucional), Fernando Azevedo e Silva (Defesa) e Carlos Alberto dos Santos Cruz (Secretaria de Governo) sa�ram nesta segunda-feira, 10, em defesa do ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica, Sergio Moro, ap�s o site "The Intercept Brasil" divulgar o suposto conte�do de mensagens trocadas por ele e integrantes do MPF-PR, como o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da for�a-tarefa em Curitiba.
Em mensagem enviada a contatos por um aplicativo de troca de mensagens, Augusto Heleno disse que "querem macular a imagem do Dr Sergio Moro, cujas integridade e devo��o � P�tria est�o acima de qualquer suspeita". Para ele, "o desespero dos que dominaram o cen�rio econ�mico e pol�tico do Brasil, nas �ltimas d�cadas, levou seus integrantes a usar meios il�citos para tentar provar que a Justi�a os puniu injustamente".
"V�o ser desmascarados, mais uma vez. Os di�logos e acusa��es divulgadas ratificam o trabalho honesto e imparcial dos que t�m a lei a seu lado. O julgamento popular dar� aos detratores a resposta que merecem. Brasil acima de tudo!!!", escreveu.
As conversas supostamente mostrariam que Moro teria orientado investiga��es da Lava Jato por meio de mensagens trocadas no aplicativo Telegram. O The Intercept afirmou que recebeu de fonte an�nima o material. O site tem entre seus fundadores Glenn Greenwald, americano radicado no Brasil que � um dos autores da reportagem.
De acordo com o site, h� conversas escritas e gravadas nas quais Moro teria sugerido mudan�a da ordem de fases da Lava Jato, al�m de dar conselhos, fornecer pistas e antecipar uma decis�o a Dallagnol.
A jornalistas, ap�s cerim�nia em comemora��o aos 20 anos de cria��o do Minist�rio da Defesa e de entrega da Ordem do M�rito da Defesa, no Clube Naval de Bras�lia, Azevedo e Silva disse que Moro tem "total confian�a" do governo.
"Eu preciso me aprofundar nesse fato, um fato recente, vamos ver o que que aconteceu realmente. Agora, uma coisa eu falo, o ministro Moro tem a total confian�a nossa. Total confian�a nossa. Ele � um ministro, um homem de muito respeito e do bem", disse Azevedo e Silva a jornalistas.
Tamb�m presente no evento, Santos Cruz afirmou que o fato de o celular do ministro ter sido invadido por hackers "demonstra a ousadia do crime e n�o pode ser admitido". O presidente Jair Bolsonaro, que participou da cerim�nia, n�o se pronunciou sobre o caso durante seu discurso e saiu do evento sem falar com a imprensa.
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