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Estado de Minas POL�TICA

Bolsonaro mant�m Moro na fila do STF


postado em 15/06/2019 09:26

O presidente Jair Bolsonaro afirmou ontem que � "zero" a possibilidade de demitir o ministro da Justi�a, S�rgio Moro, diante do vazamento de conversas atribu�das ao ent�o juiz sobre detalhes da Opera��o Lava Jato. Em caf� da manh� com jornalistas, do qual o Estado participou, Bolsonaro disse ainda que mant�m a promessa de indicar o auxiliar ao Supremo Tribunal Federal. "� uma possibilidade muito grande."

Segundo o presidente, a revela��o dos di�logos n�o compromete o ministro. Ele disse acreditar que Moro seria o primeiro a lhe dizer que fez algo errado. "Ele n�o inventou nada. N�o inventou provas. Ele n�o precisa inventar provas. Ele trocou di�logos com algumas pessoas", disse Bolsonaro. "Acredito nele. E o Brasil deve muito a Moro", declarou o presidente.

A divulga��o das supostas mensagens trocadas entre Moro e Deltan Dallagnol, coordenador da Lava Jato em Curitiba, causou desgaste pol�tico ao ex-juiz e atual ministro da Justi�a e levou o corregedor do Conselho Nacional do Minist�rio P�blico a instaurar um procedimento preliminar para apurar "eventual desvio na conduta" do procurador e de outros membros da for�a-tarefa em Curitiba.

Segundo reportagem publicada domingo pelo site The Intercept Brasil, di�logos mostrariam que Moro teria orientado investiga��es da Lava Jato por meio de mensagens entre 2015 e 2018. O site - que tem entre seus fundadores Glenn Greenwald, americano radicado no Brasil que � um dos autores da reportagem - afirmou que recebeu o material de fonte an�nima. O Estado n�o teve acesso � �ntegra das mensagens.

Ap�s o vazamento, Moro se tornou alvo da oposi��o, que tenta reunir apoio para instaurar uma CPI no Congresso para investigar o caso (mais informa��es nesta p�gina). Em entrevista ao Estado publicada ontem, o ministro afirmou n�o ver ilicitude nos di�logos e disse que conversava "normalmente" tamb�m com advogados e delegados, inclusive por aplicativos.

Apoio

Bolsonaro repetiu o argumento ontem aos jornalistas. "N�o vejo maldade do lado de c� em advogado conversar com policial, promotor, e apresentar den�ncia robusta. Tem que conversar para resolver o problema", disse.

O presidente demorou quatro dias para se pronunciar sobre o caso e chegou a interromper uma entrevista na ter�a-feira ao ser questionado sobre o tema. A mudan�a de postura levou em considera��o o apoio popular a Moro.

Conforme mostrou ontem o Estado, monitoramento das redes sociais recebido pelo Pal�cio do Planalto apontou que apoiadores do presidente passaram a defender o ministro quando falavam do epis�dio e o que importava para eles era que "bandidos est�o presos".

"Ap�s o vazamento, fui no evento da Batalha Naval do Riachuelo. Estivemos juntos. Depois ele vestiu a camisa do Flamengo e foi ovacionado. S�o gestos que valem mais do que palavras", disse Bolsonaro. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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