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Estado de Minas POL�TICA

Moro diz ver risco de adultera��o e pede que site entregue �ntegra das mensagens

Ministro justificou pedido alegando ser essa a maneira para puni��o dos envolvidos ''por esses supostos graves desvios �ticos''


postado em 19/06/2019 11:14 / atualizado em 19/06/2019 11:39

(foto: Reprodução/Youtube)
(foto: Reprodu��o/Youtube)

O ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica, Sergio Moro, disse nesta quarta-feira (19) que o site The Intercept Brasil tem de apresentar para exame e verifica��o o conte�do de mensagens vazadas, caso queira que os elementos sejam utilizados "para puni��o dos envolvidos" por supostos "graves desvios �ticos".

"Agora, o ve�culo, se quer que esses elementos sejam utilizados, vamos dizer, para puni��o dos envolvidos por esses supostos graves desvios �ticos, tem que apresentar esses elementos para que eles sejam examinados e verificados", disse o ministro, que fala em audi�ncia na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) do Senado.

Moro sugeriu que o site entregue o conte�do das mensagens para serem verificadas por uma autoridade independente, como o Supremo Tribunal Federal (STF).

O ministro ouve e responde a perguntas de senadores da comiss�o. A declara��o foi dada em resposta ao senador Weverton Rocha (PDT-MA), que, entre outros questionamentos, perguntou se Moro entende que provas obtidas ilegalmente podem servir para condenar algu�m.

Ao responder, o ministro da Justi�a tamb�m refor�ou que n�o lembra de mensagens enviadas nem "um m�s atr�s". "Querem que eu lembre de mensagens que mandei h� dois anos", disse, voltando a afirmar que as mensagens vazadas podem ter sido parcial ou totalmente adulteradas. Moro tamb�m destacou que, do que foi veiculado pelo site, "tirando o gritante sensacionalismo", n�o h� demonstra��o de ilicitude.

O ex-juiz da Lava-Jato ainda refor�ou o ponto de que a troca de mensagens � uma pr�tica corriqueira no �mbito do Judici�rio, explicando ser "normal" que depois de proferida uma decis�o haja uma discuss�o sobre "quest�o de log�stica". Segundo ele, nesse contexto, pode ter tido uma mensagem "nesse sentido". "N�o tem nada de revela��o de imparcialidade ou conte�do impr�prio. � absolutamente corriqueiro e normal, principalmente no contexto de uma grande investiga��o", disse.

Convite

Moro tamb�m afirmou que, quando sentenciou o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, n�o tinha "o menor contato" com o presidente Jair Bolsonaro. Ele ressaltou ainda que a condena��o do petista foi confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Regi�o (TRF-4) e pelo Superior Tribunal de Justi�a (STJ).

Moro foi questionado sobre a possibilidade de a decis�o que condenou o ex-presidente Lula ter interferido no cen�rio eleitoral de 2018, e tamb�m se aceitou o convite para ser ministro com a promessa de assumir uma cadeira no STF.

O ministro respondeu que aceitou um cargo no governo por visualizar uma "oportunidade para consolidar os avan�os" no combate � corrup��o. "Sobre o convite, eu fui convidado pouco antes do segundo turno, convidado n�o, sondado, pelo ministro Guedes, falei isso publicamente". Ele refor�ou que n�o conhecia Bolsonaro at� ent�o, a n�o ser por um epis�dio em que cumprimentou o ent�o deputado federal em um aeroporto.


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