
Em audi�ncia na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) do Senado, o ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica, Sergio Moro, apontou que h� movimento de um "grupo criminoso" para anular condena��es, impedir investiga��es e atacar institui��es por tr�s da divulga��o de supostas mensagens trocadas por ele com procuradores da Lava-Jato durante a opera��o.
"Todas as hip�teses est�o abertas. N�o � um grupo de pessoas despreparadas; me parece ser um grupo de pessoas que parece ter muito dinheiro", declarou Moro, ao ser perguntado pelo senador Marcos do Val (Cidadania-ES) se suspeitava do envolvimento de estrangeiros na invas�o de celulares. "Pode ser que tenha havido um estrangeiro, n�o necessariamente poder estrangeiro", respondeu.
O ministro afirmou que a Pol�cia Federal est� investigando o caso e manifestou expectativa de que o trabalho chegue nos respons�veis. Ele declarou que n�o interfere nem acompanha as dilig�ncias.
Moro fez um apelo para que o Congresso se concentre no presente e no futuro, e n�o em "falsos esc�ndalos". "N�o tenho nenhum problema com a divulga��o de material, desde que n�o adulterado ou veiculado como sensacionalismo, como de fato foi feito." Ele negou que tenha sido parcial na condu��o dos julgamentos e disse que as decis�es foram submetidas a inst�ncias recursais superiores.
"Qual � o conluio? Qual � a converg�ncia? O que havia no fundo era muita diverg�ncia. Agora, tamb�m houve parcial converg�ncia, n�o quer dizer que eu, absolvendo algu�m, tenha conluio com advogado e que, condenado algu�m, tenha conluio com o Minist�rio P�blico", declarou, citando que, dos 291 acusados, 211 foram condenados e 63 foram absolvidos.