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Estado de Minas POL�TICA

Moro: vaga no Supremo � fantasia, Bolsonaro nunca me prometeu nada nesse sentido


postado em 19/06/2019 15:17

O ministro da Justi�a e Seguran�a, Sergio Moro, negou que tenha condicionado o convite para assumir o cargo no governo a uma indica��o para o Supremo Tribunal Federal (STF). "� uma fantasia", classificou Moro, afirmando que o presidente Jair Bolsonaro nunca prometeu nada nesse sentido. "N�o sei se vou querer, n�o sei se ele vai me oferecer, n�o � uma quest�o posta agora no radar", declarou Moro durante a audi�ncia na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) do Senado.

A declara��o foi feita em resposta ao senador Fl�vio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro. O parlamentar relatou que estava com o pai quando o presidente conheceu Moro e tamb�m negou que tenha havido a promessa de uma vaga no STF. "N�o h� nenhum v�nculo, nenhum compromisso formado sobre isso", disse Fl�vio Bolsonaro.

Anteriormente, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) havia classificado a audi�ncia com Moro como uma "preliminar" de um sabatina para o Supremo Tribunal Federal (STF), fazendo refer�ncia � poss�vel indica��o do ex-juiz para uma vaga na Corte. Ele questionou Moro por ter supostamente homologado uma colabora��o premiada antes da Lei 12.850, de 2013.

O ministro afirmou que, antes de 2013, outras leis j� autorizaram acordos de diminui��o de pena. Questionado pelo parlamentar sobre o ex-procurador-geral da Rep�blica Rodrigo Janot e o ex-procurador Marcelo Miller, Moro comentou que n�o tinha rela��o de trabalho com os dois.

Abuso

Moro declarou que precisa conhecer o relat�rio sobre o projeto de lei com medidas contra corrup��o, que tamb�m trata sobre abuso de autoridade, em tramita��o no Senado. A proposta ganhou for�a ap�s a revela��o do caso envolvendo as supostas mensagens de Moro e deve ser votada na CCJ e no plen�rio do Senado na semana que vem.

FHC

O ministro afirmou ainda que n�o se recorda de ter trocado a suposta mensagem com o procurador da Rep�blica Deltan Dallagnol sobre o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Durante a audi�ncia, ele declarou que pode ter enviado o texto pelo celular, mas n�o necessariamente nos termos divulgados pelo site The Intercpet Brasil.

De acordo com o portal, Moro questionou, em 2017, uma investiga��o envolvendo FHC. Nas mensagens divulgadas ontem pelo site, Moro afirma que a apura��o poderia "melindrar" algu�m cujo apoio era importante para a opera��o. A troca das supostas mensagens teria ocorrido em 13 de abril de 2017, um dia depois de a imprensa divulgar a informa��o de que a for�a-tarefa havia enviado � Procuradoria da Rep�blica em S�o Paulo dados sobre supostas doa��es eleitorais via caixa 2 para campanhas eleitorais de FHC em 1994 e 1998. Na �poca, o suposto crime de caixa 2 estaria prescrito.

Moro enfatizou que n�o participava do julgamento do caso envolvendo o tucano e que n�o poderia interferir na situa��o. "Ah, que � isso? T� brincando com nossa honestidade intelectual, com nossa capacidade de investiga��o dos fatos. Pelo menos seja fiel ao conte�dos das mensagens que, alteradas ou n�o, est�o l� com esse site duvidoso", declarou.

'Encolheu'

Mais de uma vez durante a audi�ncia, Moro afirmou que n�o � poss�vel reconhecer a autenticidade das mensagens divulgadas pelo site porque o conte�do n�o estaria mais dispon�vel para o ministro. Ele pontuou que, mesmo sem verificar a autenticidade, n�o � poss�vel afirmar que houve pr�tica il�cita no material divulgado. "Eu sinceramente concordo com o t�tulo que eu li em um artigo em ingl�s, escrito sobre essas mensagens, que simplesmente diz: O incr�vel esc�ndalo que encolheu."


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