Parlamentares governistas e apoiadores da Lava Jato se juntaram para intensificar a defesa do ministro da Justi�a, S�rgio Moro, e exaltar o trabalho do ex-juiz � frente da opera��o.
Dos 40 senadores que falaram na audi�ncia, 27 deles evitaram pol�mica - v�rios manifestaram apoio ao trabalho do ministro quando era juiz. Outros 13 concentraram seu discurso em cr�ticas e ataques a Moro - entre eles, parlamentares do PT, PDT, Rede, PSB e MDB.
Mesmo sem fazer questionamentos diretos ao ministro, senadores usaram o seu tempo de fala na comiss�o para elogiar Moro e dar espa�o para que o ministro repetisse argumentos, alegando imparcialidade na condu��o da Lava Jato e atacando o que chamou de "sensacionalismo" na divulga��o das supostas conversas com o procurador Deltan Dallagnol.
L�der do PSL na Casa, Major Olimpio (SP) negou estrat�gia articulada para proteger o ministro. "Ele n�o precisa de blindagem de ningu�m", disse.
Fazendo tr�s pausas para tomar �gua e comer, Moro levou poucos assessores. Ele anotava as perguntas dos senadores e evitou se exaltar na fala, mas n�o deixou de protagonizar alguns embates. Ao l�der do PT na Casa, Humberto Costa (PE), Moro afirmou que n�o iria responder por ter considerado as declara��es do parlamentar ofensivas. O petista disse ao ministro que tivesse "humildade" de pedir demiss�o.
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