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Estado de Minas POL�TICA

Bolsonaro: nada pessoal contra Santos Cruz, mas ele tinha dif�cil articula��o


postado em 22/06/2019 14:41

O presidente da Rep�blica, Jair Bolsonaro, disse hoje n�o ter "nada pessoal" contra o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, demitido na semana passada da Secretaria de Governo. No entanto, Bolsonaro afirmou que Santos Cruz "tinha uma dif�cil articula��o conversando com parlamentares".

Santos Cruz ser� substitu�do no cargo pelo general Luiz Eduardo Ramos. "J� esse outro que t� chegando a�, general Ramos, foi parlamentar por tr�s anos. Foi adido em Israel. Ele tem bom tr�nsito com parlamentares. Uma pessoa de comportamento alegre em rela��o ao anterior. Ent�o, isso vai ajudar a quebrar barreiras com toda certeza", avaliou Bolsonaro.

Questionado a respeito do rearranjo da articula��o pol�tica, Bolsonaro lembrou que os ministros da �rea pol�tica - incluindo o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni - estiveram com ele "h� tr�s anos, quando eu tinha 3% de inten��o de voto". "E, no meu entender, o bom articulador � o fus�vel, que tem a menor resist�ncia; queima mais rapidamente segundo dizem por a�", brincou Bolsonaro. Ontem, ele j� havia afirmado que alguns ministros se comportam como "fus�veis" e, por isso, se queimam, para que o presidente possa n�o se queimar.

"A ministra da Agricultura Tereza Cristina, do DEM, por coincid�ncia tamb�m foi indica��o da bancada ruralista. E eles est�o muito felizes com ela", acrescentou Bolsonaro, ao falar de seus ministros.

Bagagens

Bolsonaro defendeu hoje o veto em rela��o � gratuidade das bagagens em voos dom�sticos, ocorrido nesta semana. O presidente sancionou a abertura de 100% do capital para as empresas a�reas estrangeiras, mas impediu a gratuidade nas bagagens.

Bolsonaro afirmou a jornalistas que a fun��o de presidente possui "�nus e b�nus". "Vou levar pancada de qualquer maneira, como a quest�o da bagagem acima de 10 quilos", disse Bolsonaro. "Tem que pagar. E alguns ficam revoltados com isso." O presidente afirmou que as companhias a�reas low cost (custo baixo) entenderam o veto como um sinal positivo para vir para o Brasil.

Ao mesmo tempo, Bolsonaro criticou os pre�os das passagens a�reas de modo geral. "Voc� n�o pode fazer uma perna (de viagem) daqui (Bras�lia) para o Rio de vez quando, para S�o Paulo, (e pagar) R$ 2 mil", disse. "Voc� compra com anteced�ncia e paga R$ 300 muitas vezes. (Existe) muita coisa complicada no Brasil, n�?", acrescentou, em rela��o �s diferentes de pre�os em passagens.

Bolsonaro citou ainda mudan�as ocorridas ao longo dos anos no setor de avia��o. "Eu cheguei aqui (em Bras�lia) em 91, e tinha jornais de gra�a dentro do avi�o", afirmou. "At� pouco tempo (atr�s) voc� tinha almo�o, caf�, lanche. Voc� passou a pagar", descreveu Bolsonaro. "� justo quem n�o come nada no avi�o pagar por quem est� comendo? Porque est� tudo na passagem", pontuou.

O presidente afirmou ainda que, caso as companhias comecem a ter preju�zos, elas passam a elevar os pre�os das passagens. "O pessoal n�o vai manter o pre�o, porque na lei diz que voc� tem que isentar (de cobran�a) at� 23 quilos. O cara aumenta a passagem", disse.

Questionado por jornalistas se pretendia mandar ao Congresso algum projeto de lei para evitar a discrep�ncia de pre�os no setor, Bolsonaro negou. "N�o, n�o, voc� n�o pode interferir no mercado dessa maneira", disse.

Bolsonaro falou na manh� deste s�bado a jornalistas, na sa�da da Coordenadoria de Sa�de do Pal�cio do Planalto, em Bras�lia. Questionado sobre o motivo da visita ao pr�dio, ele afirmou que fez exames de rotina.


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