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Estado de Minas POL�TICA

'N�o � cedo para falar em reelei��o agora', diz Marco Feliciano

Feliciano se apresentou como candidato a vice para o que chamou de 'chapa dos sonhos'


postado em 30/06/2019 08:57 / atualizado em 30/06/2019 09:31

O deputado disse que não é cedo para falar de 2022(foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil )
O deputado disse que n�o � cedo para falar de 2022 (foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Ag�ncia Brasil )
Escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro para ser vice-l�der do governo no Congresso, o deputado Pastor Marco Feliciano (Podemos-SP) se tornou um dos mais pr�ximos interlocutores do Planalto. O parlamentar viaja com Bolsonaro em agendas oficiais e participa de "lives" com o presidente, de quem tem sido uma esp�cie de "porta-voz informal".

Depois que Bolsonaro admitiu disputar a reelei��o, durante ato evang�lico, Feliciano se apresentou como candidato a vice para o que chamou de "chapa dos sonhos". Ao Estado, o deputado disse que n�o � cedo para falar de 2022 e que � "leg�timo" o presidente j� "marcar territ�rio".

O sr. espera compor uma chapa presidencial em 2022 se Jair Bolsonaro disputar a reelei��o?

Seria interessante ele (Bolsonaro) ter um vice com entrada em um n�cleo da sociedade que � extremamente fiel e leal. N�o sei se o nome seria o meu. Se ele tem essa proximidade com um grupo que representa 60 milh�es de fi�is, que � a comunidade evang�lica, � claro que d� um salto muito grande. Essa � uma base social de sustenta��o muito grande do presidente.

H� uma aproxima��o de Bolsonaro com os evang�licos?

Eu assumi a vice-lideran�a do governo no Congresso com a miss�o de aproximar o presidente de um grupo que � a Frente Evang�lica, que representa 1/5 do Parlamento. Percebi que o presidente, embora tivesse apoio dos evang�licos, conhecia muito pouco das grandes lideran�as nacionais. Entre o fim de abril at� agora consegui abrir a porta para o presidente em cinco grandes eventos, nos quais ele falou para 4 milh�es de pessoas. Em Goi�nia, foi l� que ele passou a possibilidade de o Brasil ter um ministro do Supremo Tribunal Federal evang�lico. (Em S�o Paulo) Foi a primeira vez que o presidente vai em uma Marcha para Jesus. Tenho feito a ponte do presidente com os evang�licos.

O senhor pediu o impeachment do vice- Hamilton Mour�o. Como Bolsonaro recebeu o epis�dio?

Foi uma quest�o muito particular minha. Ele � muito �tico e jamais falaria de uma pessoa como o Mour�o, que � vice dele. Como vice-l�der do governo, n�o pude ficar calado vendo o que estava acontecendo. Um vice-presidente desde o primeiro momento indo para a imprensa e desdizendo tudo o que o presidente dizia. Minando a autoridade presidencial. O pedido de impeachment tinha 13 p�ginas. N�o � um tiro para matar, mas um tiro para o ar, de aviso, para ele saber que tem algu�m olhando. Mandei recados pesados para que ele entendesse que a Casa Civil n�o � a caserna. Porque na caserna manda a hierarquia militar, mas, em uma democracia, manda o presidente.

O que Bolsonaro achou disso?

O presidente nunca se meteu nessa hist�ria. Mas s� pelo fato de ele n�o me repreender publicamente sendo eu vice-l�der do governo, j� � o tal sil�ncio ensurdecedor. � a maneira dele de falar que n�o � contra o que estou fazendo. Mour�o estava colocando as asinhas de fora. Vice s� serve na aus�ncia do presidente. Ponto final. N�o pode atrapalhar.

Como est� hoje a rela��o do senhor com Mour�o?

Eu nunca conversei com o Mour�o. Fiquei muito feliz pelo sil�ncio dele. Ele entendeu o recado. Quando falei do ministro Santos Cruz, as pessoas acharam que eu estava de birra com a ala militar. De repente, ele cai. N�o sou contra militar, mas contra aquele que mina a autoridade do meu presidente.

Como � a sua rela��o pessoal com Bolsonaro?

Nos tornamos amigos em 2013, quando assumi a Comiss�o de Direitos Humanos. Na comiss�o passei por aquele perrengue todo. Sofri demais no momento que nem toda a bancada evang�lica deu apoio. O Bolsonaro esteve comigo desde o primeiro momento. Nasceu ali nossa amizade. T�nhamos algo em comum: ambos eram perseguidos pela esquerda. Fizemos uma dobradinha legal. Temos uma afinidade ideol�gica.

Bolsonaro pode se converter e virar evang�lico?

Ele j� � casado com uma evang�lica. � cat�lico praticante, crist�o fervoroso.

Como � a rela��o do senhor com o n�cleo ideol�gico do governo, de Olavo de Carvalho?

Sou um admirador do Olavo. Estudo com ele faz tr�s anos. Conheci muito da pol�tica de esquerda com o Olavo. Fiz curso de filosofia com ele, comprei livros. Aprendi as quest�es de Lenin, de como a esquerda trabalha, o comunismo na Europa. Olavo expandiu minha mente pol�tica, que era tacanha e pequena. Minha rela��o com a ala que gosta do Olavo � muito boa.

Bolsonaro admitiu que pode disputar a reelei��o. Com a popularidade em queda e a economia em crise, � um bom momento para se falar sobre isso?

N�o tem um lugar em que o Bolsonaro tenha sido vaiado. O povo foi para a rua em defesa dele. Tanto que o povo est� defendendo algo que vai tirar direitos. A reforma (da Previd�ncia) vai tirar direitos e o povo quer que vote. N�o � cedo para falar em reelei��o agora. Outros pr�-candidatos j� est�o em campanha. Ou voc� tem d�vida de que o (Jo�o) Doria � candidato? Que o (Wilson) Witzel � candidato? O Ciro Gomes? Bolsonaro est� marcando territ�rio. Est� dizendo: "Olha, eu vou arrumar a casa. E n�o vou deixar na m�o de um qualquer". � leg�timo. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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