
A Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) iniciou na tarde desta ter�a-feira, 2, a audi�ncia com o ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica, Sergio Moro. Ele foi convidado a dar explica��es sobre as supostas mensagens atribu�das a ele em conversas com procuradores da Opera��o Lava Jato e publicadas pelo site The Intercept Brasil.
O presidente da CCJ, Felipe Francischini (PSL-PR), teve de manobrar para evitar um "massacre" da oposi��o no colegiado. Isso porque os deputados fizeram uma pr�-lista por ordem de chegada, que permitiria a 60 parlamentares contr�rios ao governo Bolsonaro falarem praticamente um seguido do outro, sem dar chance da base governista fazer a defesa do ministro. H�, ao todo, mais de 100 inscritos.
"Eu quero garantir que n�o seja um massacre", argumentou Francischini a alguns deputados do PSL defensores da pr�-lista.
O ministro Moro ser� o primeiro a falar. Ele ter� 20 minutos para uma exposi��o inicial. Cada deputado ter� o direito a falar por tr�s minutos. L�deres tamb�m poder�o se inscrever a qualquer momento e o tempo ser� proporcional � representa��o do partido, de tr�s a dez minutos. Em cada bloco de perguntas falam tr�s deputados e um l�der. Moro ter� sete minutos para responder.
Audi�ncia
Inicialmente, a ida de Moro � C�mara estava prevista para �ltima quarta-feira, 26, mas ele cancelou a audi�ncia. Em nota, a assessoria de imprensa do ministro informou que ele n�o poderia comparecer devido a uma viagem oficial aos Estados Unidos.
Em 19 de junho, Moro compareceu a uma audi�ncia na CCJ do Senado para tratar do mesmo tema. Na ocasi�o, ele disse que n�o tem nada a esconder sobre as conversas e que n�o tem "nenhum apego" pelo cargo que ocupa no governo Jair Bolsonaro.