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Estado de Minas POL�TICA

'N�o reconhe�o essas mensagens', afirma Moro


postado em 02/07/2019 15:11

O ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica, Sergio Moro, voltou a afirmar que n�o reconhece as mensagens atribu�das a ele e divulgadas pelo site Intercept Brasil. � a segunda vez que o ministro vem ao Congresso ap�s as supostas conversas se tornaram p�blica.

Em audi�ncia na C�mara dos Deputados, o ex-juiz disse que entregou seu aparelho celular � per�cia da Pol�cia Federal e afirmou ter sido alvo de uma "organiza��o criminosa criada para prejudicar a Opera��o Lava Jato".

"N�o reconhe�o essas mensagens. Pode ser que alguma seja. Pode ser que elas tenham sido totalmente alteradas ou parcialmente. N�o tenho como precisar", afirmou o ministro.

O ministro foi convidado a dar explica��es na C�mara. Inicialmente, ele falaria na semana passada, mas, por conta de uma viagem ao exterior, ele cancelou o encontro.

Moro repetiu parte da defesa que fez em audi�ncia no Senado. Ele afirmou que quem invadiu o seu aparelho celular e de membros da Opera��o Lava Jato tinha "recursos" e organiza��o.

"A minha opini�o informal � que algu�m com muitos recursos est� por tr�s dessas informa��es e o objetivo principal � invalidar decis�es da Lava Jato e impedir novas investiga��es", afirmou o ministro descartando "fogo-amigo": "Foi aventado que um procurador da Rep�blica insatisfeito teria feito isso, mas isso n�o � consistente".

O ministro n�o descartou a possibilidade de ter mensagens verdadeiras entre as que est�o sendo divulgadas, mas voltou a repetir que "n�o h� como ter certeza" sobre a total veracidade dos textos.

Moro afirmou ainda que � poss�vel que a frase atribu�da a ele sobre o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux pode ser verdadeira. Em uma das mensagens divulgadas, Moro teria falado ao procurador Deltan Dallagnoll: "In Fux we trust".

"Pode ter alguma verdade que tenha sa�do. Confia no ministro. Eu sempre confio nos ministros. Mas n�o posso ter certeza da autenticidade", disse.

"O que existe � invas�o criminosa de hackers em celulares de agentes da aplica��o da lei. Os elementos colhidos nem podem ser chamados de prova porque s�o il�citos", disse Moro afirmando ainda que conte�do de supostas mensagens s�o "coisas absolutamente triviais dentro do cen�rio jur�dico".


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