
O ministro da Justi�a, Sergio Moro, disse nesta sexta-feira, 5, n�o ver nada de il�cito em uma mensagem divulgada em reportagem da revista Veja, em que ele estaria, supostamente, pedindo ao Minist�rio P�blico a inclus�o de uma prova no processo de um r�u.
De acordo com o ministro, a mensagem teria sido entre os dia 16 ou 17 de fevereiro, sendo que no dia 19 come�aria o recesso do Judici�rio. "Que il�cito existe em um pedido desses?", indagou.
Segundo Moro, alguns meses depois, ele mesmo teria atendido a pedido para conceder pris�o domiciliar a esta mesma pessoa devido a problemas de sa�de. Essa a��o teria sido, segundo ele, contra a posi��o do Minist�rio P�blico. Mais tarde, o ministro, que � �poca atuava na condi��o de juiz, absolveu o r�u.
"Se a mensagem � verdadeira e eu mesmo absolvi essa pessoa, ent�o n�o � quest�o de parcialidade, mas, sim, de esquizofrenia", disse Moro, ao falar sobre o processo citado pela Veja, envolvendo o operador Zwi Skornicki.
Entenda
Uma nova leva de supostas conversas envolvendo o ministro foi divulgada pela revista Veja nesta sexta-feira, 5, e sugere que, quando ainda atuava como juiz federal em Curitiba, ele teria orientado procuradores da Opera��o Lava -Jato a anexar provas para fortalecer a parte acusat�ria num processo.
Uma troca de mensagens pelo aplicativo Telegram de 28 de abril de 2016, a que a revista teve acesso em parceria com o site The Intercept Brasil, mostraria Deltan Dallagnol, chefe da for�a-tarefa em Curitiba, avisando � procuradora Laura Tessler que Moro o teria avisado sobre a falta de uma informa��o na acusa��o contra um r�u acusado de ser um dos principais operadores de propina no esquema de corrup��o da Petrobras. O r�u, de acordo com a Veja, era Zwi Skornicki, representante da Keppel Fels, estaleiro que tinha contratos com a estatal.