Para o presidente da C�mara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), n�o � crime a utiliza��o dos dados envolvendo o ministro da Justi�a Sergio Moro, pela imprensa, mas sim a invas�o dos celulares dos procuradores.
"� claro que a entrada num telefone de uma pessoa e voc� pegar informa��es privadas � crime e certamente o Minist�rio P�blico e a Pol�cia Federal v�o investigar. Agora, a utiliza��o dos dados eu acho que � o que n�s chamamos de liberdade da imprensa. Todos n�s cobramos uma democracia com liberdade de imprensa. Em outros epis�dios com utiliza��o de dados sigilosos todos utilizaram como no caso do pr�prio Wikileaks. Ent�o tem que ser o mesmo peso para os mesmos fatos", disse Maia.
Ele fez quest�o de dizer que n�o quer dizer com isso que o fato de algu�m ter entrado no computador de uma pessoa n�o seja crime. "Mas um jornalista est� com essas informa��es como em muitas outras vezes jornalistas tiveram com informa��es sigilosas de dela��es e foram vazadas. Certamente se o servidor tivesse sido descoberto teria cometido um crime de vazar um dado sigiloso, mas a imprensa n�o cometeu nenhum crime de usar esse documento", defendeu o presidente da C�mara.
Maia disse achar que Moro n�o est� desgastado com essa s�rie de reportagens envolvendo suposta troca de mensagens com procuradores do Minist�rio P�blico. "Acho que o ministro Moro tem muita for�a, tem muito prest�gio numa parte importante da sociedade brasileira", disse.
Bolsonaro
Ap�s ter sido questionado por uma jornalista se os filhos do presidente Jair Bolsonaro atrapalham o governo federal, Maia disse que "s� de estar perdendo tr�s minutos sobre eles j� atrapalha".
Maia participou de debate em evento da XP Investimentos e, em determinado momento, foi iniciada uma discuss�o sobre o papel dos filhos do presidente no governo federal, em raz�o dos ministros que teriam sido demitidos por press�o deles.
O l�der do governo do Senado, Fernando Bezerra (PSB-PE), foi o primeiro a falar sobre o tema e disse que � preciso deixar o Twitter de lado e, ao final, afirmou que, na sua opini�o, "cada filho tem que ficar cuidando das suas responsabilidades".
Tamb�m presente, o ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que seus filhos n�o t�m influ�ncia sobre suas decis�es.
POL�TICA