
O presidente Jair Bolsonaro escreveu neste s�bado, 6, em sua conta no Twitter, que o Brasil � exemplo para o mundo na preserva��o ambiental. E disse em seguida: "ONGs, artistas, 'Raonis' n�o mais influenciar�o em nossa pol�tica externa".
A publica��o de Bolsonaro � acompanhada de um v�deo que mostra uma declara��o feita h� dois dias pelo pr�prio presidente, de que ele n�o reconhece o l�der ind�gena brasileiro Raoni Metuktire como uma autoridade do Pa�s.
"O senhor (Fran�ois) Macron (presidente da Fran�a) queria que eu, ele, ao lado do Raoni, vi�ssemos anunciar decis�es para a nossa quest�o ambiental. N�o. N�o reconhe�o Raoni como autoridade aqui no Brasil. Ele � um cidad�o, como outro qualquer, a quem devemos respeito e considera��o, mas estar ao meu lado para tomar decis�o pelo nosso Brasil, ele n�o � autoridade", disse.
- O Brasil � exemplo para o mundo na preserva��o ambiental. ONGs, artistas, "Raonis" n�o mais influenciar�o em nossa pol�tica externa. pic.twitter.com/4Oxr02E1YV
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 6 de julho de 2019
Trabalho infantil
Tamb�m neste s�bado, ap�s ter se envolvido em pol�mica sobre trabalho infantil, o presidente compartilhou um v�deo desta sexta no qual ele conta que come�ou a trabalhar ainda crian�a. "Um testemunho de quem trabalhou desde cedo transforma-se em esc�ndalo para alguns", ele escreveu, como legenda do v�deo.
Na grava��o, o presidente diz: "trabalhei desde os oito anos de idade, quebrando milho, plantando milho com matraca, colhendo banana, caixa de banana nas costas com 10 anos de idade, e estudava, e hoje eu sou quem eu sou, n�o � demagogia, � a verdade", disse.
Na quinta-feira, 4, em sua tradicional transmiss�o ao vivo no Facebook, ele disse que n�o foi "prejudicado em nada" por ter come�ado a trabalhar durante a inf�ncia. "Quando um moleque de nove, dez anos vai trabalhar em algum lugar t� cheio de gente a� 'trabalho escravo, n�o sei o qu�, trabalho infantil'. Agora quando t� fumando um paralelep�pedo de crack, ningu�m fala nada. Ent�o trabalho n�o atrapalha a vida de ningu�m", afirmou.