
Apesar de ter anunciado a inten��o de expulsar quem votou a favor da reforma da Previd�ncia, l�deres do PDT j� discutem penas alternativas contra a deputada Tabata Amaral (SP) e os outros sete deputados que apoiaram as mudan�as nas regras da aposentadoria.
O presidente do PDT, Carlos Lupi, admitiu o recuo a aliados em conversas informais feitas ap�s a vota��o e na manh� desta quinta-feira, 11. Os dirigentes do PDT avaliam, contudo, que � necess�rio a abertura de um processo disciplinar "para dar exemplo", mas que a expuls�o da sigla n�o seria de interesse da legenda.
Um grupo ligado a Lupi quer uma advert�ncia p�blica aos parlamentares infieis. Na C�mara, os deputados que votaram contra a reforma pedem que os infieis percam "espa�o pol�tico" na Casa e na legenda. O principal alvo da bancada � a deputada Tabata Amaral. Os parlamentares querem ela fora da vice-lideran�a da legenda e das comiss�es, como Educa��o.
O presidente do PDT afirmou nesta quinta-feira que o partido tamb�m vai reavaliar a possibilidade de lan�ar Tabata � prefeitura de S�o Paulo no ano que vem. Quarta mais votada nas �ltimas elei��es, a deputada era uma das principais apostas do partido no ano que vem. "Claro que o partido em S�o Paulo vai reavaliar tudo isso", afirmou Lupi na manh� desta quinta no Rio.
Para dirigentes pedetistas ouvidos pela reportagem, a posi��o p�blica de Tabata antes da vota��o - que chegou a fazer v�deo nas redes sociais explicando seu voto - incentivou outros dissidentes. Lupi e o l�der do partido na C�mara, Andr� Figueiredo (CE), avaliaram a aliados que a posi��o da parlamentar foi usada para justificar debandada na hora da vota��o. O partido tentava, ao menos, convencer os favor�veis � proposta a se absterem na hora da vota��o.
"A expuls�o seria um pr�mio", afirmou um dirigente � reportagem. Al�m de Tabata, outros sete pedetistas votaram a favor do texto-base da reforma: Alex Santana (BA), Fl�vio Nogueira (PI), Gil Cutrim (MA), Jesus S�rgio (AC), Marlon Santos (RS), Silvia Cristina (RO) e Subtenente Gonzaga (MG).
Os dirigentes avaliam que a expuls�o n�o garantiria o mandato ao partido, impactando na representa��o da legenda na C�mara e sua participa��o no fundo partid�rio. A avalia��o � que h� entendimento no Tribunal Superior Eleitoral garantindo ao parlamentar o mandato em caso de expuls�o da agremia��o.
