O l�der do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), afirmou nesta ter�a-feira, 16, ser favor�vel � indica��o do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para a embaixada do Brasil em Washington, nos Estados Unidos. Ele disse estar trabalhando para que, caso o presidente Jair Bolsonaro confirme a indica��o de seu filho para o cargo, que ela seja aprovada pelo Senado.
Um embaixador indicado pelo presidente da Rep�blica deve ser sabatinado pela Comiss�o de Rela��es Exteriores do Senado. O colegiado, ent�o, vota pela aprova��o ou n�o do nome e depois o plen�rio da Casa tamb�m decide sobre a indica��o.
"Estamos cuidando para que, se essa indica��o for feita, ela ser aprovada pelo Senado. O governo tem maioria na Comiss�o de Rela��es Exteriores e no plen�rio para aprovar o nome do Eduardo", disse. O senador contou ainda que conversou com Bolsonaro na noite de ontem e na manh� de hoje e disse que o presidente "est� inclinado" a oficializar a indica��o.
O l�der do governo avaliou que a quest�o n�o deve atrapalhar a tramita��o da reforma da Previd�ncia. "S�o dois assuntos diferentes", disse.
Toffoli
O senador elogiou ainda a decis�o do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, de suspender todos os processos judiciais que tramitam no Pa�s em que houve compartilhamento de dados da Receita Federal, do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e do Banco Central com o Minist�rio P�blico sem pr�via autoriza��o judicial ou sem a supervis�o da Justi�a.
A decis�o deve ter efeitos sobre o processo que tramita contra o senador Fl�vio Bolsonaro (PSL-RJ), filho mais velho do presidente Bolsonaro, no Minist�rio P�blico do Rio de Janeiro, revelado pelo Estado/Broadcast em dezembro. Foi um pedido da pr�pria defesa do senador que resultou na medida tomada por Toffoli, mas a decis�o n�o deixa expresso se a investiga��o contra Fl�vio tamb�m � suspensa.
"A decis�o do presidente do STF coloca freios na busca da legalidade dos atos que s�o praticados em qualquer investiga��o. A decis�o n�o � sobre Fl�vio Bolsonaro, mas sobre o bom direito", disse.