O presidente da Comiss�o de Rela��es Exteriores e Defesa Nacional do Senado, Nelsinho Trad (PSD-MS), afirmou que n�o h� nenhum impedimento regimental que pro�ba o senador Fl�vio Bolsonaro (PSL-RJ) de votar em favor da indica��o do seu irm�o, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), para o cargo de embaixador do Brasil em Washington (EUA).
As constantes declara��es do presidente Jair Bolsonaro em favor do filho est� movimentando politicamente o Senado. Trad convocou reuni�o extraordin�ria para limpar a pauta de nomes indicados que estavam parados na comiss�o para possibilitar uma discuss�o acelerada do caso de Eduardo, caso se confirme as inten��es de Bolsonaro.
Fl�vio � suplente da comiss�o e, em tese, s� votaria no irm�o caso o titular faltasse � sess�o em que o caso ser� discutido. "Ele (Fl�vio Bolsonaro) � suplente, mas acho que � um problema dele (votar ou n�o no irm�o). Nada o impede (no regimento)".
A indica��o de Eduardo t�m repercutido entre senadores. Na ter�a-feira, 16, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que, da sua parte, "est� definido" que Eduardo ser� indicado. Segundo a Constitui��o, cabe ao Senado aprovar ou rejeitar os nomes de chefes de miss�es diplom�ticas.
"Ele (Bolsonaro) me perguntou qual seria a impress�o do Senado, e eu manifestei para ele que isso � uma decis�o pessoal do presidente. O presidente tem que decidir se ir� indicar. E eu, como presidente do Senado, vou receber a mensagem, encaminhar para a Comiss�o de Rela��es Exteriores, e os senadores ir�o, na comiss�o, fazer a sabatina e o Plen�rio vai decidir", afirmou, ontem, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).
L�der do PSL e membro da CRE, senador Major Ol�mpio (PSL-SP) avalia que n�o haver� um "cavalo de batalha" em rela��o a essa indica��o. "Defendo, defenderei e votarei para o Eduardo ser embaixador, se for indicado pelo Bolsonaro", afirmou o senador por meio de sua conta em uma rede social.
Tanto governistas quanto opositores avaliam que possa ocorrer uma "dan�a das cadeiras" na comiss�o para a vota��o da indica��o de Eduardo. Hoje, a comiss�o � formada por 18 senadores divididos quase igualmente entre governistas, oposi��o e independentes.
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