
O diretor-geral de Pol�cia Federal, Maur�cio Valeixo, afirmou nesta ter�a-feira, 23, ao Supremo Tribunal Federal (STF) que n�o h� inqu�rito policial instaurado para apurar a conduta do jornalista Glenn Greenwald. A manifesta��o foi feita na a��o em que a Rede pede que a Suprema Corte declare inconstitucional a abertura de investiga��es contra o profissional, que � fundador do site The Intercept.
A Rede entrou com a��o no STF em 10 de julho, ap�s o vazamento de supostas mensagens entre o ent�o juiz federal Sergio Moro, hoje ministro da Justi�a, e membros da Opera��o Lava Jato, publicadas pelo site. � Corte, a sigla afirmou que "possivelmente" teria havido um pedido, junto ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), de quebra de sigilo de movimenta��es financeiras de Greenwald.
Recentemente, ap�s um pedido do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU), o Coaf alegou sigilo e n�o esclareceu se est� realizando algum tipo de an�lise sobre movimenta��es do jornalista. O ministro da Economia, Paulo Guedes, tamb�m enviou ao tribunal um of�cio no qual se disse "intrigado" com o pedido do tribunal e explicou que apenas o Coaf, por ser um �rg�o aut�nomo, poderia dar informa��es.
Os documentos foram enviados ap�s o ministro do TCU Bruno Dantas, relator da representa��o feita pelo Minist�rio P�blico de Contas, solicitar esclarecimento sobre uma not�cia publicada no site O Antagonista segundo a qual a Pol�cia Federal pediu ao Coaf an�lise de movimenta��es financeiras do jornalista. Valeixo, por sua vez, afirmou ao STF que foram consultadas as �reas t�cnicas da PF, "restando evidenciado que n�o h� inqu�rito policial instaurado com o objetivo de apurar a conduta" do jornalista.