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Estado de Minas POL�TICA

Juiz bloqueia bens de supostos hackers de Moro

Decis�o pela quebra de sigilos dos suspeitos foi tomada pelo juiz da 10� Vara Federal de Bras�lia, Vallisney de Souza Oliveira, respons�vel pelos inqu�ritos que apuram a invas�o de celulares das autoridades


postado em 24/07/2019 15:13 / atualizado em 24/07/2019 15:49

(foto: / AFP / MAURO PIMENTEL )
(foto: / AFP / MAURO PIMENTEL )

Os quatro presos por suspeita de invadir os celulares do ministro da Justi�a, Sergio Moro, e do coordenador da Lava-Jato, Deltan Dallagnol, tiveram os sigilos banc�rios abertos e os bens acima de R$ 10 mil bloqueados. A Pol�cia Federal afirma ter identificado movimenta��o at�pica nas contas de dois dos suspeitos: de R$ 424 mil em nome do DJ Gustavo Henrique Elias Santos, e de R$ 203 mil na conta de sua mulher, Suelen Priscila de Oliveira.

A movimenta��o do dinheiro na conta de Gustavo, segundo a PF, ocorreu entre abril e junho de 2018, enquanto o valor relacionado � sua mulher, entre mar�o e maio deste ano. O Relat�rio de Movimenta��o Financeira aponta ainda que a renda mensal declarada ao banco pelo DJ � de R$ 2.866, e a de Suelen, R$ 2.192. A defesa ainda n�o comentou sobre os valores.

A decis�o pela quebra de sigilos dos suspeitos foi tomada pelo juiz da 10ª Vara Federal de Bras�lia, Vallisney de Souza Oliveira, respons�vel pelos inqu�ritos que apuram a invas�o de celulares das autoridades. A Opera��o Spoofing, da Pol�cia Federal, prendeu ontem no interior de S�o Paulo e transferiu para a Superintend�ncia da Pol�cia Federal em Bras�lia o casal Gustavo e Suelen e os amigos Walter Dalgatti Neto e Danilo Cristiano Marques.

O juiz autorizou tamb�m busca e apreens�o de ve�culos, computadores, notebooks, HDs, pendrives, CDs e DVDs em endere�os frequentados pelos quatro suspeitos de violar as mensagens das autoridades.

Em sua decis�o, Vallisney explicou que a Pol�cia Federal identificou a conex�o que levou ao pedido de pris�o dos quatro suspeitos a partir do n�mero de celular do ministro Sergio Moro. Segundo a decis�o judicial, a manipula��o e uso dos n�meros telef�nicos das v�timas puderam ser feitos atrav�s de servi�os de voz ou por aplicativos que modificam o n�mero chamador.

Assim, os investigadores chegaram a uma rota de interconex�o que envolvia a operadora de telefonia Datora Telecomunica��es Ltda, detentora da tecnologia conhecida por VOIP, e a microempresa BRVOZ. Por meio dessa microempresa, o "cliente" conseguia realizar chamadas simulando liga��es de qualquer n�mero de telefone.

A pris�o dos quatro suspeitos � tempor�ria, com dura��o de cinco dias, podendo ser prorrogada por igual per�odo, para obten��o de provas.

"Com efeito, h� fortes ind�cios de que os investigados integram uma organiza��o criminosa para a pr�tica de crimes e se uniram para violar o sigilo telef�nico de diversas autoridades p�blicas brasileiras via invas�o do aplicativo Telegram", destaca Vallisney.


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