(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas POL�TICA

Dallagnol diz que suas palestras remuneradas s�o legais e �ticas


postado em 26/07/2019 10:20

Em entrevista � r�dio Jovem Pan , o procurador da Rep�blica e l�der da for�a-tarefa da Opera��o Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, afirmou que as palestras que realiza pelo Brasil a convite de empresas privadas s�o "legais e admitidas pela Constitui��o". De acordo com o procurador, a maior parte de suas palestras � gratuita. Ele tamb�m disse que as palestras t�m o prop�sito de serem "educativas, falar de combate � corrup��o e de cidadania".

A manchete da Folha de S. Paulo desta quinta-feira, 25, traz a informa��o de que Dallagnol fez uma palestra remunerada no valor de R$ 33 mil e gravou um v�deo institucional para a empresa de tecnologia Neoway, citada em acordo de dela��o em caso de corrup��o na for�a-tarefa da Lava Jato, mostram mensagens obtidas pelo site The Intercept Brasil analisadas em conjunto com o jornal. Na ocasi�o, Dallagnol n�o sabia que a Neoway havia sido citada no �mbito da Lava Jato e manifestou preocupa��o sobre a palestra concedida � empresa.

A jornalista Vera Magalh�es, colunista do jornal O Estado de S. Paulo, perguntou a Dallagnol, na entrevista da r�dio, se, independentemente da quest�o legal envolvendo os pagamentos pela Neoway, � papel de um agente p�blico se envolver financeiramente com empresas privadas.

Dallagnol respondeu que sua "miss�o" ao fazer as palestras � "educar a sociedade sobre a corrup��o e promover a Opera��o Lava Jato na sociedade".

O procurador tamb�m falou sobre a possibilidade de as primeiras mensagens vazadas pelo site The Intercept gerarem suspei��o sobre a atua��o do ent�o juiz federal Sergio Moro no julgamento dos processos da Lava Jato.

De acordo com ele, um juiz s� pode ser considerado suspeito se for amigo �ntimo de uma das partes ou quando tiver interesse pessoal nos processos. "Nunca fomos amigos, eu e o ministro Moro. Nunca frequentei sua casa nem ele a minha, nunca fomos a anivers�rios um do outro, n�o somos �ntimos", falou sobre a primeira hip�tese, limitando-se a dizer que Moro julgou muitos processos sem conex�o entre si para que fique provado interesse pessoal em algum deles.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)