'N�o temos pressa', diz Bolsonaro sobre indica��o de Eduardo para embaixada

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira, 26, que "n�o tem pressa" para confirmar a indica��o do filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), para a Embaixada dos Estados Unidos. Ele disse que acha que a consulta aos americanos sobre a poss�vel nomea��o foi encaminhada ontem.

"Acho que foi mandato ontem (quinta-feira) o agr�ment. Acho que foi ontem, se eu n�o me engano. N�o tenho certeza. Eu acertei com o Ernesto (Ara�jo, ministro de Rela��es Exteriores), se n�o foi ontem foi hoje. A gente n�o est� com pressa", disse a jornalistas na sa�da do Pal�cio da Alvorada.

Como mostrou o Broadcast, sistema de not�cias em tempo real do Grupo Estado, o pedido de "agr�ment" para consultar os Estados Unidos sobre a indica��o de Eduardo para assumir a embaixada do Brasil no pa�s chegou nesta semana a Washington, segundo fontes com acesso ao documento. O Itamaraty trata os pedidos de agr�ment de maneira sigilosa.

O agr�ment � uma maneira de consultar o pa�s onde o futuro embaixador ir� servir sobre eventuais restri��es ao nome. Na pr�tica, s�o analisados requisitos objetivos como a nacionalidade do indicado. A praxe diplom�tica prev� ainda que o an�ncio do nome indicado aconte�a s� depois do sinal verde do pa�s ao pedido de agr�ment, feito de maneira silenciosa para evitar constrangimentos em caso de recusa do indicado.

No caso de Eduardo, contudo, o presidente Jair Bolsonaro quebrou o rito tradicional e anunciou a inten��o de nomear o filho como embaixador antes de enviar a consulta aos EUA. Integrantes do governo consideram que Eduardo tem a chancela "informal" do governo americano, por ter participado das reuni�es do pai com o presidente Donald Trump. Isso n�o evita, no entanto, que a consulta deva ser formalmente feita no agr�ment.

No �ltimo dia 16, o porta-voz da Presid�ncia, general Ot�vio R�go Barros, informou que uma minuta do pedido de agr�ment com o nome de Eduardo j� estava pronta, mas n�o informou quando ela seria enviada. A perspectiva do governo brasileiro � de que os Estados Unidos respondam dentro de "alguns dias", de acordo com fontes ouvidas pelo Estado.