O PSL vai concentrar os recursos dos fundos eleitoral e partid�rio na disputa a prefeituras em capitais e munic�pios com import�ncia regional ou com mais de 500 mil habitantes. O partido do presidente Jair Bolsonaro �, ao lado do PT, o que mais vai ter dinheiro p�blico para gastar nas elei��es municipais do ano que vem. A previs�o � de que a legenda tenha meio bilh�o de reais e ambiciona, com isso, conquistar pelo menos dez grandes cidades, segundo o presidente do partido, deputado Luciano Bivar (PE).
Apesar de ter o posto mais alto da Rep�blica e a segunda maior bancada da C�mara, o PSL ainda � "nanico" no Pa�s. Das 5.464 cidades que tiveram disputas nas elei��es passadas, a legenda ganhou apenas 30. A maior � S�o Jo�o del-Rei (MG), que tem menos de 100 mil habitantes. "N�o podemos achar que vamos ganhar em todos os lugares s� porque o presidente vai estar na foto. Ele vai ser fundamental, mas temos que ter uma estrat�gia", afirmou Bivar.
As duas maiores capitais, S�o Paulo e Rio, est�o entre as prioridades da legenda e devem receber a maior fatia do bolo. Os demais gastos ser�o decididos em pesquisas locais e entre deputados e senadores do PSL.
O maior desafio ser� expandir o PSL pelo Nordeste, na avalia��o de Bivar. O partido quer conquistar pelo menos uma capital na regi�o e uma cidade importante do interior de Pernambuco, Cear� ou Bahia. "Para diminuir o poder da esquerda", afirmou ele ao jornal O Estado de S. Paulo.
Em uma reuni�o a portas fechadas na semana passada, Bivar ofereceu a Bolsonaro voz mais ativa na indica��o de dirigentes do partido nos Estados e de nomes para disputas locais.
O dirigente n�o ouviu do presidente nem que sim nem que n�o. Apenas conseguiu a promessa de que ele gravar� um v�deo para ser divulgado no dia 17 convidando interessados a se filiar ao PSL. A legenda espera aumentar de 362 mil para um milh�o o n�mero de filiados.
Fam�lia
O partido j� anunciou a inten��o de priorizar candidaturas pr�prias no Rio e em S�o Paulo. Nos dois Estados, caber� aos filhos do presidente a escolha do candidato. O senador Fl�vio Bolsonaro comanda o diret�rio fluminense e j� escolheu onde vai gastar os recursos. Ser�o nove candidaturas em munic�pios estrat�gicos do interior e da regi�o metropolitana, al�m da capital, onde o deputado estadual Rodrigo Amorim vai concorrer. Amorim ficou conhecido por destruir uma placa em homenagem � vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada no ano passado.
Em S�o Paulo, o diret�rio � comandado pelo deputado Eduardo Bolsonaro, que n�o decidiu o nome para a disputa da capital. A deputada Joice Hasselmann, l�der do governo no Congresso, � cotada, mas est� longe de ser consenso. Dois empecilhos est�o no seu caminho. O primeiro seria o senador Major Ol�mpio, que quer fazer um nome seu no comando da capital. O segundo, mais complicado, seria o pr�prio filho do presidente.
Indicado ao cargo de embaixador do Brasil nos EUA, Eduardo quer deixar o deputado estadual Gil Diniz no comando da legenda em S�o Paulo. Gil j� se mostrou publicamente contr�rio ao nome de Joice. O grupo pol�tico de Eduardo gostaria de ter o apresentador de TV Jos� Luiz Datena na disputa.
As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.
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